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31/10/2006 - 19h53

Serra deve se reunir com Lula e quer bom relacionamento com presidente

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EPAMINONDAS NETO
da Folha Online

O governador eleito de São Paulo, José Serra, afirmou hoje que ainda vai se reunir com o presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva, ainda em novembro e sinalizou que vai procurar ter o "melhor relacionamento possível" com o titular do Planalto. Ele também adiantou que deve se reunir com os governadores tucanos logo após sua viagem ao exterior, programada para os próximos dias.

"O Lula me pediu para que, assim que eu retornasse, eu o procurasse para marcar uma reunião", disse o governador eleito. "Eu vou procurar ter a melhor relação institucional possível [com o presidente]", acrescentou o tucano.

Durante a campanha, Serra já afirmava que, se eleito, ia usar sua posição para ser um "porta-voz do setor produtivo" em relação à políticas nacionais. Ele reafirmou essa posição hoje, ao fazer um discurso em defesa do "desenvolvimentismo" e dizer que ia "ajudar o país a sair dessa círculo de giz", em uma referência ao que chamou de "armadilha do crescimento" --o fato do país ter inflação baixa mas conviver também com baixas taxas de crescimento.

Ele negou, no entanto, que tenha cobrado uma posição "desenvolvimentista" do governo federal. "Eu estou chamando a atenção das pessoas públicas para não serem enganadas pelos economistas", disse o tucano.

O político tucano também afirmou que vai se manifestar, sempre que questionado, sobre os dois principais temas que devem fazer parte da agenda nacional no início do segundo mandato: as reformas política e tributária. Ele, no entanto, não quis adiantar detalhes sobre sua posição em relação a segunda e apenas afirmou que era a favor do voto distrital, no caso da primeira.

PSDB

Serra evitou se pronunciar sobre a sucessão à Presidência do PSDB, tema que ganhou espaço principalmente após a derrota do presidenciável Geraldo Alckmin, um dos cotados para suceder o senador Tasso Jereissati (CE), atual titular.

"O governador Alckmin vai contar com a minha total colaboração [para decidir seu destino político]", afirmou o tucano.

Ele defendeu que seu partido adote uma posição "altiva" na oposição contra o governo federal e criticou o partido por ter problemas de comunicação com a sociedade.

"Eu acho que ele [o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso] tem razão. O PSDB não tem primado por essa área", acrescentou ele, que preferiu não elencar razões para a derrota do partido na disputa presidencial.

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