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01/11/2006
-
12h16
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Líderes do governo no Congresso criticaram nesta quarta-feira a postura do PFL que decidiu, durante reunião da Executiva Nacional do partido, evitar o diálogo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e manter oposição "dura" no segundo mandato do petista. O líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), disse que a decisão do partido foi infeliz.
"É um tipo de oposição que não tem sido boa para o país. O PFL é um dos grandes derrotados das eleições e isto tem a ver com a postura do partido. Ontem, o presidente Jorge Bornhausen [presidente nacional do PFL] mais uma vez foi infeliz ao não descer do palanque", criticou.
Ao final da reunião da Executiva do PFL, Bornhausen disse que não está disposto a "atravessar a rua" que separa o Congresso do Palácio do Planalto para dialogar com o presidente Lula. O presidente do PFL afirmou que vai usar o Congresso como "trincheira" contra o governo federal.
O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), adotou um tom mais ameno em relação ao PFL. Chinaglia disse não ver problemas nas ameaças da oposição. "A melhora maneira é discutirmos pauta, procedimentos de votação com o Congresso Nacional no melhor de sua forma", disse.
O deputado Maurício Rands (PE), vice-líder do PT na Câmara, disse que Bornhausen se tornou uma "voz isolada" dentro do PFL. Na opinião do deputado, a maioria dos pefelistas está disposta a dialogar com o governo federal. "O Bornhausen não está refletindo o PFL, que vai fazer uma oposição dura, mas dialogar no Congresso", disse.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Líderes governistas criticam oposição "dura" anunciada pelo PFL
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da Folha Online, em Brasília
Líderes do governo no Congresso criticaram nesta quarta-feira a postura do PFL que decidiu, durante reunião da Executiva Nacional do partido, evitar o diálogo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e manter oposição "dura" no segundo mandato do petista. O líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), disse que a decisão do partido foi infeliz.
"É um tipo de oposição que não tem sido boa para o país. O PFL é um dos grandes derrotados das eleições e isto tem a ver com a postura do partido. Ontem, o presidente Jorge Bornhausen [presidente nacional do PFL] mais uma vez foi infeliz ao não descer do palanque", criticou.
Ao final da reunião da Executiva do PFL, Bornhausen disse que não está disposto a "atravessar a rua" que separa o Congresso do Palácio do Planalto para dialogar com o presidente Lula. O presidente do PFL afirmou que vai usar o Congresso como "trincheira" contra o governo federal.
O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), adotou um tom mais ameno em relação ao PFL. Chinaglia disse não ver problemas nas ameaças da oposição. "A melhora maneira é discutirmos pauta, procedimentos de votação com o Congresso Nacional no melhor de sua forma", disse.
O deputado Maurício Rands (PE), vice-líder do PT na Câmara, disse que Bornhausen se tornou uma "voz isolada" dentro do PFL. Na opinião do deputado, a maioria dos pefelistas está disposta a dialogar com o governo federal. "O Bornhausen não está refletindo o PFL, que vai fazer uma oposição dura, mas dialogar no Congresso", disse.
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