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01/11/2006
-
18h24
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A CPI dos Sanguessugas remarcou para o dia 21 de novembro os depoimentos de Gedimar Passos, Valdebran Padilha e Jorge Lorenzetti, acusados de envolvimento na compra do dossiê antitucano. Os três foram ao Senado Federal nesta terça-feira para serem ouvidos, mas depois de acordo firmado entre parlamentares do governo e da oposição, a reunião acabou suspensa.
A data foi escolhida pelo presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), já que na semana que vem a comissão espera ouvir os ex-ministros da Saúde que ocupavam os cargos no período de atuação da máfia das ambulâncias: Barjas Negri (PSDB), Saraiva Felipe (PMDB), Humberto Costa (PT) e José Serra (PSDB).
O vice-presidente da CPI, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), criticou a data escolhida por Biscaia. Segundo Jungmann, a comissão tem pouco tempo até o final do ano para concluir as investigações e deve acelerar os depoimentos.
"Não concordamos com o cronograma proposto pela CPI. Achamos que é possível ouvir os ministros e, na mesma semana, ouvir o Valdebran, o Gedimar e o Lorenzetti", disse.
Jungmann argumenta que, como os ministros podem não comparecer aos depoimentos porque foram apenas convidados pela comissão, a CPI deve ter alternativas de trabalho para evitar o esvaziamento na próxima semana.
Documentos
O vice-presidente da CPI começou a analisar os documentos enviados pela Justiça Federal de Cuiabá à comissão. Segundo ele, o material será "fundamental para instruir o "interrogatório" aos ministros e aos acusados de participação na compra do dossiê.
Jungmann afirmou, no entanto, que os documentos ainda estão incompletos. O deputado quer ter acesso à cópia dos depoimentos de Abel Pereira, ligado ao ex-ministro da Saúde Barjas Negri, e Ricardo Berzoini, ex-presidente do PT.
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CPI remarca depoimentos de "aloprados" para o dia 21
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da Folha Online, em Brasília
A CPI dos Sanguessugas remarcou para o dia 21 de novembro os depoimentos de Gedimar Passos, Valdebran Padilha e Jorge Lorenzetti, acusados de envolvimento na compra do dossiê antitucano. Os três foram ao Senado Federal nesta terça-feira para serem ouvidos, mas depois de acordo firmado entre parlamentares do governo e da oposição, a reunião acabou suspensa.
A data foi escolhida pelo presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), já que na semana que vem a comissão espera ouvir os ex-ministros da Saúde que ocupavam os cargos no período de atuação da máfia das ambulâncias: Barjas Negri (PSDB), Saraiva Felipe (PMDB), Humberto Costa (PT) e José Serra (PSDB).
O vice-presidente da CPI, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), criticou a data escolhida por Biscaia. Segundo Jungmann, a comissão tem pouco tempo até o final do ano para concluir as investigações e deve acelerar os depoimentos.
"Não concordamos com o cronograma proposto pela CPI. Achamos que é possível ouvir os ministros e, na mesma semana, ouvir o Valdebran, o Gedimar e o Lorenzetti", disse.
Jungmann argumenta que, como os ministros podem não comparecer aos depoimentos porque foram apenas convidados pela comissão, a CPI deve ter alternativas de trabalho para evitar o esvaziamento na próxima semana.
Documentos
O vice-presidente da CPI começou a analisar os documentos enviados pela Justiça Federal de Cuiabá à comissão. Segundo ele, o material será "fundamental para instruir o "interrogatório" aos ministros e aos acusados de participação na compra do dossiê.
Jungmann afirmou, no entanto, que os documentos ainda estão incompletos. O deputado quer ter acesso à cópia dos depoimentos de Abel Pereira, ligado ao ex-ministro da Saúde Barjas Negri, e Ricardo Berzoini, ex-presidente do PT.
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