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02/11/2006
-
16h32
da Folha Online
A revista britânica "The Economist" desta semana aborda a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e diz que o governante "acha mais fácil dizer o que não vai fazer".
A revista publicou que o presidente Lula, após o "surpreendente fracasso em vencer" já no primeiro turno, superou Geraldo Alckmin (PSDB), no segundo turno, por 61% a 39% dos votos válidos e com 5,5 milhões de votos a mais que em 2002.
Lula foi reeleito com 60,83% dos votos válidos, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O petista contabilizou 58.294.988 de votos, enquanto o tucano Geraldo Alckmin obteve 37.543.083 de votos (39,17%).
A revista diz que, após a vitória de Lula, o governo começou plantando confusão sobre suas intenções.
"Tarso Genro, principal assessor político de Lula, disse que a 'era Palocci' acabou, referindo-se a Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda, que no primeiro mandato de Lula apoiou políticas fiscais e monetárias austeras, para conter a inflação e estabilizar a economia. Irritados, os investidores venderam títulos e moeda brasileira. Notícias de que o governo colocaria o banco central sob a autoridade de um sucessor menos austero que Palocci e renegociaria as dívidas dos Estados contribuíram para a inquietude."
Em seguida, entretanto, a revista cita que Lula ofereceu uma garantia de que manterá uma política de responsabilidade fiscal e as metas de inflação.
"Ele [Lula] acha mais fácil dizer o que não vai fazer [permitir uma disparada da inflação] do que o que fará. Sua promessa principal é elevar o crescimento econômico de sua média de 2,7% no primeiro mandato para ao menos 5% a começar do próximo ano. Mas como?", publicou.
Segundo a "The Economist", o "governo [Lula] aceita a idéia de que um gasto público mais baixo pode levar a impostos e juros mais baixos, impulsionando o crescimento, mas espera que isso possa ser feito sem dor".
Especial
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Lula acha mais fácil dizer o que não fará, diz revista "The Economist"
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A revista britânica "The Economist" desta semana aborda a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e diz que o governante "acha mais fácil dizer o que não vai fazer".
A revista publicou que o presidente Lula, após o "surpreendente fracasso em vencer" já no primeiro turno, superou Geraldo Alckmin (PSDB), no segundo turno, por 61% a 39% dos votos válidos e com 5,5 milhões de votos a mais que em 2002.
Lula foi reeleito com 60,83% dos votos válidos, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O petista contabilizou 58.294.988 de votos, enquanto o tucano Geraldo Alckmin obteve 37.543.083 de votos (39,17%).
A revista diz que, após a vitória de Lula, o governo começou plantando confusão sobre suas intenções.
"Tarso Genro, principal assessor político de Lula, disse que a 'era Palocci' acabou, referindo-se a Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda, que no primeiro mandato de Lula apoiou políticas fiscais e monetárias austeras, para conter a inflação e estabilizar a economia. Irritados, os investidores venderam títulos e moeda brasileira. Notícias de que o governo colocaria o banco central sob a autoridade de um sucessor menos austero que Palocci e renegociaria as dívidas dos Estados contribuíram para a inquietude."
Em seguida, entretanto, a revista cita que Lula ofereceu uma garantia de que manterá uma política de responsabilidade fiscal e as metas de inflação.
"Ele [Lula] acha mais fácil dizer o que não vai fazer [permitir uma disparada da inflação] do que o que fará. Sua promessa principal é elevar o crescimento econômico de sua média de 2,7% no primeiro mandato para ao menos 5% a começar do próximo ano. Mas como?", publicou.
Segundo a "The Economist", o "governo [Lula] aceita a idéia de que um gasto público mais baixo pode levar a impostos e juros mais baixos, impulsionando o crescimento, mas espera que isso possa ser feito sem dor".
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