Publicidade
Publicidade
04/11/2006
-
09h30
SILVIA FREIRE
da Agência Folha
Os dois usineiros que disputaram o governo de Alagoas, o eleito Teotonio Vilela Filho (PSDB) e o derrotado João Lyra (PTB), usaram recursos próprios ou de suas empresas para financiar boa parte de suas campanhas deste ano.
Lyra, um dos maiores usineiros do Estado e pai de Thereza Collor, gastou R$ 5,546 milhões de recursos próprios em sua campanha, segundo prestação de contas feita à Justiça Eleitoral. Além desse valor, a empresa Laginha Agroindustrial, que pertence a ele, doou mais R$ 410,2 mil.
No total, Lyra arrecadou R$ 8,05 milhões, sendo que 74% foram doados por ele nominalmente ou por sua empresa. O patrimônio de Lyra, declarado à Justiça Eleitoral em julho, é de R$ 235,7 milhões.
A usina Caeté S.A., que pertence ao Grupo Carlos Lyra, doou mais R$ 1,5 milhão à campanha de Lyra.
Família
Cerca de 21% da receita da campanha de Vilela Filho foi doado por empresas da família dele, segundo prestação de contas feita ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Alagoas.
Dos R$ 7,793 milhões arrecadados pelo tucano, R$ 1 milhão foi doado pela Usinas Reunidas Serestas e R$ 640 mil pela Sococo, empresas que pertencem à família dele. O patrimônio total declarado de Vilela Filho é de R$ 14,4 milhões.
A Cooperativa dos Produtores de Açúcar e Álcool de Alagoas, da qual a Usinas Serestas faz parte, doou R$ 1,72 milhão, o equivalente a 22% da receita de campanha do tucano.
Lyra, principal adversário de Vilela Filho na disputa, não é cooperativado.
Representante direto
A eleição deste ano em Alagoas foi marcada pela presença de dois usineiros disputando o governo do Estado. Em pleito anteriores, os donos de usinas escolhiam alguém de fora do setor para representá-los e financiavam sua campanha.
A produção de açúcar e álcool é a principal atividade econômica de Alagoas.
Leia mais
Erramos: Usineiros de Alagoas usaram recursos próprios na campanha
Especial
Leia a cobertura especial das eleições 2006
Usineiros de Alagoas usaram recursos próprios na campanha
Publicidade
da Agência Folha
Os dois usineiros que disputaram o governo de Alagoas, o eleito Teotonio Vilela Filho (PSDB) e o derrotado João Lyra (PTB), usaram recursos próprios ou de suas empresas para financiar boa parte de suas campanhas deste ano.
Lyra, um dos maiores usineiros do Estado e pai de Thereza Collor, gastou R$ 5,546 milhões de recursos próprios em sua campanha, segundo prestação de contas feita à Justiça Eleitoral. Além desse valor, a empresa Laginha Agroindustrial, que pertence a ele, doou mais R$ 410,2 mil.
No total, Lyra arrecadou R$ 8,05 milhões, sendo que 74% foram doados por ele nominalmente ou por sua empresa. O patrimônio de Lyra, declarado à Justiça Eleitoral em julho, é de R$ 235,7 milhões.
A usina Caeté S.A., que pertence ao Grupo Carlos Lyra, doou mais R$ 1,5 milhão à campanha de Lyra.
Família
Cerca de 21% da receita da campanha de Vilela Filho foi doado por empresas da família dele, segundo prestação de contas feita ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Alagoas.
Dos R$ 7,793 milhões arrecadados pelo tucano, R$ 1 milhão foi doado pela Usinas Reunidas Serestas e R$ 640 mil pela Sococo, empresas que pertencem à família dele. O patrimônio total declarado de Vilela Filho é de R$ 14,4 milhões.
A Cooperativa dos Produtores de Açúcar e Álcool de Alagoas, da qual a Usinas Serestas faz parte, doou R$ 1,72 milhão, o equivalente a 22% da receita de campanha do tucano.
Lyra, principal adversário de Vilela Filho na disputa, não é cooperativado.
Representante direto
A eleição deste ano em Alagoas foi marcada pela presença de dois usineiros disputando o governo do Estado. Em pleito anteriores, os donos de usinas escolhiam alguém de fora do setor para representá-los e financiavam sua campanha.
A produção de açúcar e álcool é a principal atividade econômica de Alagoas.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice