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06/11/2006 - 16h27

Para Aldo, disputa pela presidência da Câmara será pacífica

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

Um dos cotados para presidir a Câmara no biênio 2007-2008, o atual dirigente da Casa, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) voltou a negar nesta segunda-feira que tentará a reeleição. Aldo disse não acreditar numa "guerra sangrenta" pela sua sucessão, embora reconheça que a tradição, pela qual a maior bancada indica o presidente, pode ser quebrada novamente este ano.

"Nunca houve sangue por causa disso. Na última disputa tivemos vários candidatos e não creio que [agora] haja de se derramar o sangue generoso por esta causa", ironizou.

Aldo reforçou que "nunca" foi candidato e que sua pretensão hoje é encerrar o seu mandato. "Vou terminar o meu mandato e procurar dele me desvencilhar da melhor maneira possível", disse.

Nos bastidores, o comunista é tido como um coringa do Palácio do Planalto. Fiel ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Aldo pode ser o "plano B" caso não haja consenso em torno de outro nome. Foi assim que ele se tornou presidente da Câmara, embora pertença a um pequeno partido.

Pela tradição, a presidência deveria ser ocupada a partir do próximo ano pelo PMDB, que terá a maior bancada na Câmara. Mas, outros partidos, inclusive o PT, já se mobilizam para lançar seus candidatos. Os peemedebistas, no entanto, também devem tentar ocupar a presidência do Senado, cargo que o partido já detém, o que pode inviabilizar a disputa na Câmara. Dificilmente o partido conseguiria um acordo para comandar as duas Casas Legislativas. Neste caso, a solução pode ser Aldo Rebelo ou um nome do PT.

Além de assumir a responsabilidade pela pauta da Câmara, o presidente da Casa também é o segundo na linha sucessória. No caso de faltar o presidente da República e o vice, é o dirigente da Câmara quem assume o país.

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