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07/11/2006
-
17h09
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Em meio a articulações para continuar na presidência do Senado, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta terça-feira que o PMDB "conquistou nas urnas o direito de comandar a Câmara e o Senado". O recado é para os demais partidos que se articulam para indicar nomes para a disputa, rompendo a tradição pela qual as maiores bancadas indicam os presidentes das duas Casas.
Renan observou que as negociações para definir quem comandará a Câmara e o Senado "são difíceis" e ressaltou que para ter respaldo o PMDB precisará indicar nomes que tenham a aprovação dos demais partidos.
"Candidaturas que surgirem do desejo pessoal terão muitas dificuldades. Essa decisão quando acontece envolve a todos. É preciso ter alguém com capacidade de fazer essa articulação com as bancadas, os partidos e os parlamentares", apostou.
O peemedebista disse que não procurou o PFL no Senado para discutir o assunto e indicou que não deve fazer este movimento. "Não há como conversar com o PFL com relação ao direito de a bancada do PMDB indicar o presidente da Câmara, assim como não dá para conversar sobre o direito de indicarmos o presidente do Senado. São conversas difíceis, as eleições nas duas Casas acontecem em momentos diferentes e não há como a eleição numa Casa interferir na outra", afirmou.
O PFL saiu das urnas neste ano com a vantagem de um senador a mais do que o PMDB, o que assegurava ao partido o título de maior bancada na próxima legislatura. Mas a legenda perdeu a senadora Roseana Sarney e deve contabilizar outras migrações até o início da próxima legislatura para o PMDB. Apesar disso, os pefelistas anunciam que irão disputar o comando do Senado com base no resultado das urnas.
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Renan diz que PMDB ganhou nas urnas direito de comandar Câmara e Senado
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da Folha Online, em Brasília
Em meio a articulações para continuar na presidência do Senado, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta terça-feira que o PMDB "conquistou nas urnas o direito de comandar a Câmara e o Senado". O recado é para os demais partidos que se articulam para indicar nomes para a disputa, rompendo a tradição pela qual as maiores bancadas indicam os presidentes das duas Casas.
Renan observou que as negociações para definir quem comandará a Câmara e o Senado "são difíceis" e ressaltou que para ter respaldo o PMDB precisará indicar nomes que tenham a aprovação dos demais partidos.
"Candidaturas que surgirem do desejo pessoal terão muitas dificuldades. Essa decisão quando acontece envolve a todos. É preciso ter alguém com capacidade de fazer essa articulação com as bancadas, os partidos e os parlamentares", apostou.
O peemedebista disse que não procurou o PFL no Senado para discutir o assunto e indicou que não deve fazer este movimento. "Não há como conversar com o PFL com relação ao direito de a bancada do PMDB indicar o presidente da Câmara, assim como não dá para conversar sobre o direito de indicarmos o presidente do Senado. São conversas difíceis, as eleições nas duas Casas acontecem em momentos diferentes e não há como a eleição numa Casa interferir na outra", afirmou.
O PFL saiu das urnas neste ano com a vantagem de um senador a mais do que o PMDB, o que assegurava ao partido o título de maior bancada na próxima legislatura. Mas a legenda perdeu a senadora Roseana Sarney e deve contabilizar outras migrações até o início da próxima legislatura para o PMDB. Apesar disso, os pefelistas anunciam que irão disputar o comando do Senado com base no resultado das urnas.
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