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07/11/2006
-
22h12
MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Cuiabá
LEONARDO SOUZA
da Folha de S.Paulo, em Cuiabá
O delegado da Polícia Federal de Cuiabá (MT) Diógenes Curado, responsável pela investigação sobre a negociação do dossiê antitucano, sugeriu hoje que pode pedir nova prorrogação do inquérito --cujo prazo termina no próximo dia 26-- e disse que só deve indiciar os envolvidos após descobrir a origem do R$ 1,7 milhão apreendido.
O dinheiro seria usado em setembro na compra do dossiê oferecido pelo empresário Luiz Antonio Vedoin, apontado nas investigações como líder do esquema dos sanguessugas.
A PF já havia pedido uma prorrogação de 30 dias no inquérito --é essa prorrogação que se encerra no dia 26. Curado disse ainda que a PF trabalha com várias linhas de investigações para desvendar a origem do dinheiro, principalmente da parte em reais, cuja origem a polícia tem mais dificuldades de esclarecer. Ele não revelou detalhes da apuração.
"Temos várias linhas sobre a origem do dinheiro. Vamos esperar a origem do dinheiro para depois indiciar", disse Curado, antes de embarcar para Campo Grande (MS).
A PF prendeu em 15 de setembro os emissários petistas Valdebran Padilha e Gedimar Passos no Hotel Ibis, em São Paulo, com R$ 1,75 milhão, sendo US$ 248 mil e R$ 1,16 milhão.
No fim de outubro, a PF informou que deveria iniciar os indiciamentos de ao menos seis envolvidos com a negociação de compra do dossiê. O indiciamento serve para apontar que tipo de crimes supostamente cometeram os negociadores do material e emissários do PT.
Pelo menos US$ 109 mil, utilizados na tentativa de compra do dossiê antitucano, saíram da Vicatur Câmbio e Turismo, localizada em Nova Iguaçu (RJ), na Baixada Fluminense. A agência usou "laranjas" para encobrir quem recebeu o dinheiro.
Advogados da Vicatur informaram à PF que a casa de câmbio não pode informar par quem vendeu os dólares porque ela não possui tal controle. Ao menos outras quatro casas de câmbio são investigadas pela PF como possíveis fornecedoras da outra parte dos dólares (US$ 139 mil).
Quanto aos reais, uma das suspeitas é de que tenham vindo de bancas do jogo do bicho.
Piloto
O delegado da PF deve ouvir, em Campo Grande, o piloto Tito Lívio Ferreira Lima, que transportaria de São Paulo para Cuiabá o dinheiro apreendido. O dono da aeronave, Arlindo Babosa, também prestará depoimento. A polícia quer saber quem os contatou.
Leia mais
Entenda o caso do dossiê
Saiba mais sobre o dossiê
Especial
Leia cobertura sobre a máfia sanguessuga
PF deve pedir nova prorrogação no inquérito que investiga dossiê
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da Agência Folha, em Cuiabá
LEONARDO SOUZA
da Folha de S.Paulo, em Cuiabá
O delegado da Polícia Federal de Cuiabá (MT) Diógenes Curado, responsável pela investigação sobre a negociação do dossiê antitucano, sugeriu hoje que pode pedir nova prorrogação do inquérito --cujo prazo termina no próximo dia 26-- e disse que só deve indiciar os envolvidos após descobrir a origem do R$ 1,7 milhão apreendido.
O dinheiro seria usado em setembro na compra do dossiê oferecido pelo empresário Luiz Antonio Vedoin, apontado nas investigações como líder do esquema dos sanguessugas.
A PF já havia pedido uma prorrogação de 30 dias no inquérito --é essa prorrogação que se encerra no dia 26. Curado disse ainda que a PF trabalha com várias linhas de investigações para desvendar a origem do dinheiro, principalmente da parte em reais, cuja origem a polícia tem mais dificuldades de esclarecer. Ele não revelou detalhes da apuração.
"Temos várias linhas sobre a origem do dinheiro. Vamos esperar a origem do dinheiro para depois indiciar", disse Curado, antes de embarcar para Campo Grande (MS).
A PF prendeu em 15 de setembro os emissários petistas Valdebran Padilha e Gedimar Passos no Hotel Ibis, em São Paulo, com R$ 1,75 milhão, sendo US$ 248 mil e R$ 1,16 milhão.
No fim de outubro, a PF informou que deveria iniciar os indiciamentos de ao menos seis envolvidos com a negociação de compra do dossiê. O indiciamento serve para apontar que tipo de crimes supostamente cometeram os negociadores do material e emissários do PT.
Pelo menos US$ 109 mil, utilizados na tentativa de compra do dossiê antitucano, saíram da Vicatur Câmbio e Turismo, localizada em Nova Iguaçu (RJ), na Baixada Fluminense. A agência usou "laranjas" para encobrir quem recebeu o dinheiro.
Advogados da Vicatur informaram à PF que a casa de câmbio não pode informar par quem vendeu os dólares porque ela não possui tal controle. Ao menos outras quatro casas de câmbio são investigadas pela PF como possíveis fornecedoras da outra parte dos dólares (US$ 139 mil).
Quanto aos reais, uma das suspeitas é de que tenham vindo de bancas do jogo do bicho.
Piloto
O delegado da PF deve ouvir, em Campo Grande, o piloto Tito Lívio Ferreira Lima, que transportaria de São Paulo para Cuiabá o dinheiro apreendido. O dono da aeronave, Arlindo Babosa, também prestará depoimento. A polícia quer saber quem os contatou.
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