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09/11/2006
-
10h21
SILVIO NAVARRO
LETÍCIA SANDER
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Os candidatos dos 29 partidos que disputaram uma vaga para o Congresso Nacional na eleição deste ano declararam à Justiça Eleitoral terem arrecadado, juntos, R$ 480 milhões para bancar suas campanhas, segundo dados fornecidos ontem pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Eles gastaram um total de R$ 478 milhões.
Desse montante arrecadado, R$ 107,8 milhões foram recolhidos somente no Estado de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país. Em contrapartida, a menor receita foi de Rondônia, com R$ 937 mil.
Os partidos elegeram 513 deputados e 27 senadores (um terço da Casa), que tomam posse no próximo ano. De acordo com o TSE, cerca de 20 mil candidatos concorreram a algum cargo neste ano.
A arrecadação de deputados em São Paulo --R$ 102,5 milhões--, foi mais do que o dobro do segundo maior colégio eleitoral do país, Minas Gerais --R$ 43 milhões. São Paulo é representado por 70 parlamentares, e Minas, por 53.
Já no caso do Senado, os candidatos campeões em captação de recursos foram de Minas, com R$ 8 milhões. O segundo maior caixa foi do Rio de Janeiro, com R$ 7,6 milhões.
Tucanos
Segundo levantamento feito pela Folha, os 66 deputados eleitos pelo PSDB tiveram a maior arrecadação do país, com R$ 48,4 milhões. Os eleitos do PMDB, que terá 23 parlamentares a mais, juntaram R$ 47,8 milhões. Os 83 do PT, R$ 37,5 milhões. A bancada que menos obteve recursos foi a do Prona: os dois deputados da legenda captaram R$ 14,6 mil.
No total, os vitoriosos na disputa pela Câmara informaram terem gasto, juntos, R$ 247,6 milhões, o que daria média de R$ 482,6 mil por eleito. O valor total, entretanto, não é considerado definitivo pela Justiça Eleitoral já que alguns eleitos ainda não prestaram contas.
No Nordeste, os candidatos à Câmara que mais conseguiram dinheiro para disputar a eleição foram de Pernambuco, com R$ 18,4 milhões. No maior colégio da região, a Bahia, o total foi de R$ 17,5 milhões.
Já a arrecadação para o Senado foi alta em Estados com menor densidade eleitoral, como Piauí, Rio Grande do Norte e Amazonas, ficando em torno de R$ 4 milhões para cada.
No Sul, a maior receita foi a dos candidatos no Paraná, de R$ 3,1 milhões. Em Santa Catarina, o montante foi de R$ 1,3 milhão, e no Rio Grande do Sul, de R$ 2 milhões.
As campanhas para deputados estaduais e distritais nas 27 unidades da federação recolheram R$ 420,5 milhões, e tiveram custo de R$ 419 milhões.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Congresso Nacional
Leia cobertura completa das eleições 2006
Campanhas ao Congresso custaram R$ 478 milhões
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LETÍCIA SANDER
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Os candidatos dos 29 partidos que disputaram uma vaga para o Congresso Nacional na eleição deste ano declararam à Justiça Eleitoral terem arrecadado, juntos, R$ 480 milhões para bancar suas campanhas, segundo dados fornecidos ontem pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Eles gastaram um total de R$ 478 milhões.
Desse montante arrecadado, R$ 107,8 milhões foram recolhidos somente no Estado de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país. Em contrapartida, a menor receita foi de Rondônia, com R$ 937 mil.
Os partidos elegeram 513 deputados e 27 senadores (um terço da Casa), que tomam posse no próximo ano. De acordo com o TSE, cerca de 20 mil candidatos concorreram a algum cargo neste ano.
A arrecadação de deputados em São Paulo --R$ 102,5 milhões--, foi mais do que o dobro do segundo maior colégio eleitoral do país, Minas Gerais --R$ 43 milhões. São Paulo é representado por 70 parlamentares, e Minas, por 53.
Já no caso do Senado, os candidatos campeões em captação de recursos foram de Minas, com R$ 8 milhões. O segundo maior caixa foi do Rio de Janeiro, com R$ 7,6 milhões.
Tucanos
Segundo levantamento feito pela Folha, os 66 deputados eleitos pelo PSDB tiveram a maior arrecadação do país, com R$ 48,4 milhões. Os eleitos do PMDB, que terá 23 parlamentares a mais, juntaram R$ 47,8 milhões. Os 83 do PT, R$ 37,5 milhões. A bancada que menos obteve recursos foi a do Prona: os dois deputados da legenda captaram R$ 14,6 mil.
No total, os vitoriosos na disputa pela Câmara informaram terem gasto, juntos, R$ 247,6 milhões, o que daria média de R$ 482,6 mil por eleito. O valor total, entretanto, não é considerado definitivo pela Justiça Eleitoral já que alguns eleitos ainda não prestaram contas.
No Nordeste, os candidatos à Câmara que mais conseguiram dinheiro para disputar a eleição foram de Pernambuco, com R$ 18,4 milhões. No maior colégio da região, a Bahia, o total foi de R$ 17,5 milhões.
Já a arrecadação para o Senado foi alta em Estados com menor densidade eleitoral, como Piauí, Rio Grande do Norte e Amazonas, ficando em torno de R$ 4 milhões para cada.
No Sul, a maior receita foi a dos candidatos no Paraná, de R$ 3,1 milhões. Em Santa Catarina, o montante foi de R$ 1,3 milhão, e no Rio Grande do Sul, de R$ 2 milhões.
As campanhas para deputados estaduais e distritais nas 27 unidades da federação recolheram R$ 420,5 milhões, e tiveram custo de R$ 419 milhões.
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