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09/11/2006
-
13h15
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O governador do Acre, Jorge Viana (PT), defendeu nesta quinta-feira que o PT deixe para 2007 a decisão sobre mudanças no comando do partido. Segundo Viana, o PT tem que esperar o fim das investigações sobre o dossiegate para definir se o deputado Ricardo Berzoini --presidente licenciado do PT-- deve voltar ao comando da legenda.
"Temos que ter um diálogo dentro do PT sem açodamento e ansiedade, com calma. Independentemente do que venha a acontecer com o Berzoini, que eu espero que seja bem esclarecido, as mudanças dentro do PT só devem ser feitas no ano que vem. Se fizer açodado, acho que é muito prejudicial", defendeu.
Na opinião de Viana, se ficar comprovado que Berzoini não teve nenhum envolvimento com a compra do dossiê antitucano, o deputado deve retornar ao partido. "Se o Berzoini não tiver direta ou indiretamente nada com isso, por que temos que mexer agora na direção do PT? Se tiver alguma coisa, e ele se sentir incomodado em permanecer, isso também pode acontecer", afirmou.
Apesar de admitir a permanência de Berzoini na presidência do PT, Viana disse que sempre foi favorável ao que chamou de "mudanças de sotaque" no partido --ao se referir à hegemonia de São Paulo entre os petistas. "Sempre defendi que o PT tem que ganhar sotaques porque está cada vez mais um partido do país", disse.
Viana saiu em defesa do atual presidente do PT, Marco Aurélio Garcia, que segundo ele vem fazendo uma gestão positiva do partido. "As mudanças que são necessárias ao PT têm acontecer com tempo e com diálogo. Sou defensor que só se trabalhe isso no ano que vem com o governando andando. Agora deixa como está", defendeu.
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Jorge Viana defende que PT deixe para 2007 as mudanças na direção do partido
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da Folha Online, em Brasília
O governador do Acre, Jorge Viana (PT), defendeu nesta quinta-feira que o PT deixe para 2007 a decisão sobre mudanças no comando do partido. Segundo Viana, o PT tem que esperar o fim das investigações sobre o dossiegate para definir se o deputado Ricardo Berzoini --presidente licenciado do PT-- deve voltar ao comando da legenda.
"Temos que ter um diálogo dentro do PT sem açodamento e ansiedade, com calma. Independentemente do que venha a acontecer com o Berzoini, que eu espero que seja bem esclarecido, as mudanças dentro do PT só devem ser feitas no ano que vem. Se fizer açodado, acho que é muito prejudicial", defendeu.
Na opinião de Viana, se ficar comprovado que Berzoini não teve nenhum envolvimento com a compra do dossiê antitucano, o deputado deve retornar ao partido. "Se o Berzoini não tiver direta ou indiretamente nada com isso, por que temos que mexer agora na direção do PT? Se tiver alguma coisa, e ele se sentir incomodado em permanecer, isso também pode acontecer", afirmou.
Apesar de admitir a permanência de Berzoini na presidência do PT, Viana disse que sempre foi favorável ao que chamou de "mudanças de sotaque" no partido --ao se referir à hegemonia de São Paulo entre os petistas. "Sempre defendi que o PT tem que ganhar sotaques porque está cada vez mais um partido do país", disse.
Viana saiu em defesa do atual presidente do PT, Marco Aurélio Garcia, que segundo ele vem fazendo uma gestão positiva do partido. "As mudanças que são necessárias ao PT têm acontecer com tempo e com diálogo. Sou defensor que só se trabalhe isso no ano que vem com o governando andando. Agora deixa como está", defendeu.
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