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10/11/2006
-
11h02
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O presidente Lula desistiu de promover uma reunião com todos os governadores eleitos antes do final do ano. A avaliação do governo é que seria impraticável e improdutivo montar tal evento agora. Haveria também um problema político com os atuais ocupantes dos Executivos nos Estados --muitos não foram reeleitos e estariam sendo preteridos.
A Folha publicou ontem a opinião do governador reeleito de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), para quem não há "sentido numa reunião que, neste ano, será mais para tirar uma foto". No governo, a afirmação do mineiro foi recebida com certo desdém, com petistas dizendo que tal encontro nunca esteve agendado.
Segundo a Folha apurou, a idéia de fazer antes da posse uma reunião entre Lula e os 27 eleitos nunca foi consensual dentro do Planalto. Um dos defensores foi o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais). Era uma forma de colocar o presidente liderando uma frente de governadores a favor de certas reformas para 2007.
O presidente levou em conta a sugestão, mas considerou mais prático manter encontros individuais com os eleitos. Dos 27 governadores eleitos, o Planalto contabiliza pelo menos 17 a favor de Lula. Esse número deve ser ampliado para algo próximo a 20 a partir de 2007, depois de configurado o novo ministério.
Ontem, Aécio voltou a criticar a reunião, dizendo que "o que nós não queremos é, na verdade, cairmos numa armadilha de sermos apenas caudatários dos interesses do governo federal."
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O presidente Lula desistiu de promover uma reunião com todos os governadores eleitos antes do final do ano. A avaliação do governo é que seria impraticável e improdutivo montar tal evento agora. Haveria também um problema político com os atuais ocupantes dos Executivos nos Estados --muitos não foram reeleitos e estariam sendo preteridos.
A Folha publicou ontem a opinião do governador reeleito de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), para quem não há "sentido numa reunião que, neste ano, será mais para tirar uma foto". No governo, a afirmação do mineiro foi recebida com certo desdém, com petistas dizendo que tal encontro nunca esteve agendado.
Segundo a Folha apurou, a idéia de fazer antes da posse uma reunião entre Lula e os 27 eleitos nunca foi consensual dentro do Planalto. Um dos defensores foi o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais). Era uma forma de colocar o presidente liderando uma frente de governadores a favor de certas reformas para 2007.
O presidente levou em conta a sugestão, mas considerou mais prático manter encontros individuais com os eleitos. Dos 27 governadores eleitos, o Planalto contabiliza pelo menos 17 a favor de Lula. Esse número deve ser ampliado para algo próximo a 20 a partir de 2007, depois de configurado o novo ministério.
Ontem, Aécio voltou a criticar a reunião, dizendo que "o que nós não queremos é, na verdade, cairmos numa armadilha de sermos apenas caudatários dos interesses do governo federal."
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