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10/11/2006
-
18h40
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Em resposta às pressões que vem sofrendo de aliados por mudanças na política econômica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que não fará alterações na condução da economia no seu segundo mandato. Lula considerou "batido" o discurso de que é preciso cortar gastos para que o país cresça e desafiou os que criticam a política econômica a apresentarem propostas para fazer o país produzir.
"Corte de gastos é um discurso batido. Todo mundo fala em corte de gastos, mas tem pouco de onde cortar. Ao invés de falar apenas em cortar gastos, que falem em como fazer esse país produzir", disse.
Pela manhã, o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) defendeu, em discurso no plenário, a queda dos juros e o corte de gastos como alternativa para fazer o país crescer. A tese foi reiterada à tarde pelo economista Luciano Coutinho, professor da Unicamp, que esteve com Lula.
O presidente indicou que vai "aprimorar" a política econômica, mantendo sua essência. "Não abriremos mão da responsabilidade econômica e fiscal. Se agirmos de forma irresponsável ao invés de um sucesso pode ser um fracasso. Vamos crescer com responsabilidade, continuar controlando a inflação e manter a Lei de Responsabilidade Fiscal", afirmou.
Parte dos governadores eleitos em outubro pressionam o governo a flexibilizar a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) para que retomem a capacidade de investimento.
Lula disse que "logo" irá apresentar uma proposta que levará o país a crescer e pediu tempo aos que o pressionam. "Permitam que tenham tempo de produzir uma proposta que será apresentada logo. Quero começar o ano com as soluções prontas e as coisas funcionando bem", disse.
Entre as medidas, Lula deve atender aos Estados e municípios. "Estamos estudando o caminho pelo qual vamos dotar os Estados, os municípios e a União de capacidade de investimento", disse.
O presidente pediu a imprensa que "não perca tempo" com perguntas sobre a composição do seu segundo governo porque ele está interessado neste momento em elaborar as propostas de investimentos em infra-estrutura.
Especial
Leia a cobertura completa sobre a preparação do segundo mandato de Lula
Leia cobertura completa das eleições 2006
Lula diz que não há espaço para corte de gastos
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da Folha Online, em Brasília
Em resposta às pressões que vem sofrendo de aliados por mudanças na política econômica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que não fará alterações na condução da economia no seu segundo mandato. Lula considerou "batido" o discurso de que é preciso cortar gastos para que o país cresça e desafiou os que criticam a política econômica a apresentarem propostas para fazer o país produzir.
"Corte de gastos é um discurso batido. Todo mundo fala em corte de gastos, mas tem pouco de onde cortar. Ao invés de falar apenas em cortar gastos, que falem em como fazer esse país produzir", disse.
Pela manhã, o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) defendeu, em discurso no plenário, a queda dos juros e o corte de gastos como alternativa para fazer o país crescer. A tese foi reiterada à tarde pelo economista Luciano Coutinho, professor da Unicamp, que esteve com Lula.
O presidente indicou que vai "aprimorar" a política econômica, mantendo sua essência. "Não abriremos mão da responsabilidade econômica e fiscal. Se agirmos de forma irresponsável ao invés de um sucesso pode ser um fracasso. Vamos crescer com responsabilidade, continuar controlando a inflação e manter a Lei de Responsabilidade Fiscal", afirmou.
Parte dos governadores eleitos em outubro pressionam o governo a flexibilizar a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) para que retomem a capacidade de investimento.
Lula disse que "logo" irá apresentar uma proposta que levará o país a crescer e pediu tempo aos que o pressionam. "Permitam que tenham tempo de produzir uma proposta que será apresentada logo. Quero começar o ano com as soluções prontas e as coisas funcionando bem", disse.
Entre as medidas, Lula deve atender aos Estados e municípios. "Estamos estudando o caminho pelo qual vamos dotar os Estados, os municípios e a União de capacidade de investimento", disse.
O presidente pediu a imprensa que "não perca tempo" com perguntas sobre a composição do seu segundo governo porque ele está interessado neste momento em elaborar as propostas de investimentos em infra-estrutura.
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