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13/11/2006
-
09h16
da Folha de S.Paulo
O PMDB paulista apoiará o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou ontem o dirigente da legenda no Estado, o ex-governador Orestes Quércia. Em troca, disse ele, o partido "deve exigir do governo federal uma política de desenvolvimento".
"O PMDB tem que apoiar o governo federal com o compromisso de haver uma política para o crescimento. É até possível que tenha cargos, mas o apoio não é em troca disso", disse Quércia.
O anúncio do apoio oficial do PMDB nacional ao governo deve ocorrer em duas semanas, segundo dirigentes. O partido começa a mudar comandos municipais e estaduais para facilitar a composição com Lula. Ontem, o PMDB municipal elegeu como presidente Bebeto Haddad, aliado de Quércia.
Entre os dias 17 a 19, todos os governadores eleitos e reeleitos da legenda reúnem-se em Florianópolis para formalizar a intenção de apoio ao petista. O presidente nacional do PMDB, Michel Temer, que também esteve ontem na convenção municipal do partido, disse que ouvirá a vontade da maioria, apesar de ter apoiado Geraldo Alckmin (PSDB).
Segundo Temer, a coalizão deve ser política, e não apenas administrativa, com cargos. "As pessoas usam a palavra coalizão impunemente. Coalizão é participação em políticas públicas, é ser responsável por setores públicos do governo. É uma espécie de presidencialismo parlamentarista", definiu. Para ele, cabe a Lula deixar claro o que espera do PMDB.
Apesar de defender uma mudança na política econômica a partir de 2007, Quércia disse que não vê necessidade de troca de comando da equipe econômica. "Tem que haver mudanças na política econômica (...) A mudança tem que ser na cabeça do presidente. O ministro faz aquilo que o presidente manda."
Especial
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PMDB paulista antecipa apoio ao governo Lula
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O PMDB paulista apoiará o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou ontem o dirigente da legenda no Estado, o ex-governador Orestes Quércia. Em troca, disse ele, o partido "deve exigir do governo federal uma política de desenvolvimento".
"O PMDB tem que apoiar o governo federal com o compromisso de haver uma política para o crescimento. É até possível que tenha cargos, mas o apoio não é em troca disso", disse Quércia.
O anúncio do apoio oficial do PMDB nacional ao governo deve ocorrer em duas semanas, segundo dirigentes. O partido começa a mudar comandos municipais e estaduais para facilitar a composição com Lula. Ontem, o PMDB municipal elegeu como presidente Bebeto Haddad, aliado de Quércia.
Entre os dias 17 a 19, todos os governadores eleitos e reeleitos da legenda reúnem-se em Florianópolis para formalizar a intenção de apoio ao petista. O presidente nacional do PMDB, Michel Temer, que também esteve ontem na convenção municipal do partido, disse que ouvirá a vontade da maioria, apesar de ter apoiado Geraldo Alckmin (PSDB).
Segundo Temer, a coalizão deve ser política, e não apenas administrativa, com cargos. "As pessoas usam a palavra coalizão impunemente. Coalizão é participação em políticas públicas, é ser responsável por setores públicos do governo. É uma espécie de presidencialismo parlamentarista", definiu. Para ele, cabe a Lula deixar claro o que espera do PMDB.
Apesar de defender uma mudança na política econômica a partir de 2007, Quércia disse que não vê necessidade de troca de comando da equipe econômica. "Tem que haver mudanças na política econômica (...) A mudança tem que ser na cabeça do presidente. O ministro faz aquilo que o presidente manda."
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