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13/11/2006
-
10h47
da Folha de S.Paulo
O governador eleito de São Paulo, José Serra (PSDB), tenta reproduzir no Estado parte da aliança que sustentará o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chamada de "novo centrão" --em referência à frente suprapartidária de centro-direita surgida em 1987 na Assembléia Nacional Constituinte que deu apoio ao então presidente José Sarney e garantiu a ele cinco anos de mandato.
Aliados do tucano negociam com os braços paulistas de PMDB, PTB e PSB --siglas que deverão orbitar em torno de Lula no Congresso-- uma composição em apoio a Serra na Assembléia Legislativa e com alguns espaços na máquina.
A estratégia é criar desde o início do governo Serra um amplo leque de partidos que isole o PT no Estado e dê ao tucano canais de interlocução com o maior número possível de líderes com vistas a 2010.
A aliança que elegeu Serra teve, além do PSDB, o PFL, o PPS, e o PTB, partidos que estarão no governo.
Os pefelistas, por exemplo, já foram avisados pelo governador eleito que o candidato derrotado do partido na disputa pelo Senado, Guilherme Afif Domingos, só não terá um cargo de relevância na administração tucana se não quiser.
Essas siglas, somadas ao PV e a partidos "nanicos", já seriam suficientes para garantir a maioria ao tucano.
Mas os demais partidos já negociam com Serra. "Estivemos com o governador eleito após o segundo turno e a conversa foi boa, sem falar em cargos. Vamos aprofundar o entendimento", disse o deputado estadual Jorge Caruso, que disputa no mês que vem a presidência do PMDB paulista.
No PSB, o interlocutor é o prefeito de São Bernardo do Campo, William Dib, que possui cargos na atual gestão.
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Tucano tenta atrair na Assembléia aliados do governo Lula para isolar PT em SP
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O governador eleito de São Paulo, José Serra (PSDB), tenta reproduzir no Estado parte da aliança que sustentará o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chamada de "novo centrão" --em referência à frente suprapartidária de centro-direita surgida em 1987 na Assembléia Nacional Constituinte que deu apoio ao então presidente José Sarney e garantiu a ele cinco anos de mandato.
Aliados do tucano negociam com os braços paulistas de PMDB, PTB e PSB --siglas que deverão orbitar em torno de Lula no Congresso-- uma composição em apoio a Serra na Assembléia Legislativa e com alguns espaços na máquina.
A estratégia é criar desde o início do governo Serra um amplo leque de partidos que isole o PT no Estado e dê ao tucano canais de interlocução com o maior número possível de líderes com vistas a 2010.
A aliança que elegeu Serra teve, além do PSDB, o PFL, o PPS, e o PTB, partidos que estarão no governo.
Os pefelistas, por exemplo, já foram avisados pelo governador eleito que o candidato derrotado do partido na disputa pelo Senado, Guilherme Afif Domingos, só não terá um cargo de relevância na administração tucana se não quiser.
Essas siglas, somadas ao PV e a partidos "nanicos", já seriam suficientes para garantir a maioria ao tucano.
Mas os demais partidos já negociam com Serra. "Estivemos com o governador eleito após o segundo turno e a conversa foi boa, sem falar em cargos. Vamos aprofundar o entendimento", disse o deputado estadual Jorge Caruso, que disputa no mês que vem a presidência do PMDB paulista.
No PSB, o interlocutor é o prefeito de São Bernardo do Campo, William Dib, que possui cargos na atual gestão.
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