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13/11/2006 - 17h47

PT vai reivindicar ministérios "estratégicos" ao presidente Lula

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O PT está disposto a reivindicar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva ministérios considerados "estratégicos" pelo partido para os próximos quatro anos. Entre as pastas que devem ser formalmente solicitadas pelo PT, estão os Ministérios da Fazenda, Casa Civil, o comando do BNDES e da Caixa Econômica Federal e áreas sociais --como o Ministério do Desenvolvimento.

Na avaliação de petistas ouvidos pela Folha Online, o partido do presidente deve ficar à frente dos postos-chave da administração federal para evitar a perda do controle político de áreas consideradas essenciais.

Apesar da pressão nos bastidores para que o PT mantenha o controle estratégico do governo, a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), disse que o partido não vai negociar cargos com o presidente Lula. "Eu não acho que a gente tenha que brigar por cargos na aritmética. É difícil falar de maior ou menor espaço", afirmou.

Entre os petistas, o único consenso até agora é que a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, permanece inabalável no cargo. Parlamentares do PT também apostam que Lula deve manter ministros como Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) e Guido Mantega (Fazenda) --que pode ocupar outro posto na área econômica-- se os dois desejarem permanecer no governo.

A expectativa é que o ministério das Cidades seja realmente cedido a um partido aliado, especialmente o PMDB. Se não ficar nas mãos do PT, Ideli defende que o partido tenha o comando da CEF (Caixa Econômica Federal), uma vez que o banco administra os recursos repassados para o ministério.

Alguns parlamentares acreditam no retorno de nomes como Alfredo Nascimento (PL) para o Ministério dos Transportes, que deixou a pasta este ano para disputar uma cadeira no Senado Federal pelo Estado do Amazonas.

Os petistas também acreditam que o partido vai ficar à frente de ministérios e secretarias ligadas a movimentos sociais, como o Desenvolvimento Agrário, Meio Ambiente e a Secretaria de Políticas para as Mulheres.

A articulação política do governo ainda permanece indefinida, segundo o relato de petistas. A maioria dos parlamentares acredita que o presidente Lula vai escolher um nome de sua simpatia, com bom trânsito no Congresso Nacional. O atual ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro, pode permanecer no cargo ou ser remanejado para o Ministério da Justiça.

O nome do ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Nelson Jobim também não está descartado para substituir Tarso ou mesmo o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.

Entre os petistas, a avaliação é que o partido deve manter, pelo menos, a atual participação no governo --com 16 dos 34 ministérios.

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