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13/11/2006
-
18h52
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O deputado Geddel Vieira Lima (BA) disse hoje que a disputa no PMDB pelas presidências das duas Casas legislativas não pode se transformar numa "guerra do fim do mundo" Geddel é um dos cotados para assumir o comando da Câmara, mas como o PMDB vai insistir em permanecer na presidência do Senado, o deputado pode ter que abrir mão da disputa. Politicamente seria inviável o mesmo partido comandar a Câmara e o Senado.
Geddel desembarca hoje em Brasília quando deverá conversar informalmente com o deputado Jader Barbalho (PMDB-PA) e outros caciques da legenda sobre a disputa no Congresso e a participação do partido no segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Uma das hipóteses que vem sendo discutida é o partido abrir mão da disputa na Câmara para apoiar um candidato indicado pelo governo em troca de mais um ministério. Nas contas do partido, o PMDB "merece" ter no mínimo seis pastas na Esplanada. Os peemedebistas ocupam atualmente os ministérios da Saúde, Comunicações e Minas e Energia.
"Acho que o PMDB deve reivindicar a presidência da Câmara. Se o PMDB do Senado não saiu das urnas legitimado [para a disputa] e está reivindicando a presidência do Senado, nada mais natural que o PMDB da Câmara, que saiu legitimado, também reivindique", afirmou Geddel em referencia à tradição que dita que a maior bancada indica o dirigente das duas Casas. "Mas isso não pode se transformar numa guerra de fim do mundo."
Geddel observou que embora se especule sobre seu nome para a Presidência da Câmara, não vai assumir a candidatura porque não percebeu "que seja viável".
O deputado disse que é natural cogitarem seu nome "por ter respondido por sete anos pela liderança do PMDB, presidido comissões importantes na Câmara e relatado projetos, além de ter participado ativamente da campanha vitoriosa de Jaques Wagner (PT) ao governo da Bahia".
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Para Geddel, disputa no PMDB pelo Legislativo não pode virar guerra
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da Folha Online, em Brasília
O deputado Geddel Vieira Lima (BA) disse hoje que a disputa no PMDB pelas presidências das duas Casas legislativas não pode se transformar numa "guerra do fim do mundo" Geddel é um dos cotados para assumir o comando da Câmara, mas como o PMDB vai insistir em permanecer na presidência do Senado, o deputado pode ter que abrir mão da disputa. Politicamente seria inviável o mesmo partido comandar a Câmara e o Senado.
Geddel desembarca hoje em Brasília quando deverá conversar informalmente com o deputado Jader Barbalho (PMDB-PA) e outros caciques da legenda sobre a disputa no Congresso e a participação do partido no segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Uma das hipóteses que vem sendo discutida é o partido abrir mão da disputa na Câmara para apoiar um candidato indicado pelo governo em troca de mais um ministério. Nas contas do partido, o PMDB "merece" ter no mínimo seis pastas na Esplanada. Os peemedebistas ocupam atualmente os ministérios da Saúde, Comunicações e Minas e Energia.
"Acho que o PMDB deve reivindicar a presidência da Câmara. Se o PMDB do Senado não saiu das urnas legitimado [para a disputa] e está reivindicando a presidência do Senado, nada mais natural que o PMDB da Câmara, que saiu legitimado, também reivindique", afirmou Geddel em referencia à tradição que dita que a maior bancada indica o dirigente das duas Casas. "Mas isso não pode se transformar numa guerra de fim do mundo."
Geddel observou que embora se especule sobre seu nome para a Presidência da Câmara, não vai assumir a candidatura porque não percebeu "que seja viável".
O deputado disse que é natural cogitarem seu nome "por ter respondido por sete anos pela liderança do PMDB, presidido comissões importantes na Câmara e relatado projetos, além de ter participado ativamente da campanha vitoriosa de Jaques Wagner (PT) ao governo da Bahia".
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