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13/11/2006
-
19h28
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Na sua primeira passagem pela Presidência da República, o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), recebeu a visita da bancada do PC do B na Câmara, inclusive dos novos colegas, como a deputada eleita Manuela Dávila (RS) --candidata a uma das mais belas do novo Congresso.
Aldo assumiu a presidência em substituição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que está em viagem no exterior e o vice, José Alencar, que se submete a uma cirurgia nos Estados Unidos.
O deputado revelou que não se sentou na cadeira do presidente Lula. "Há tantas outras cadeiras pela sala", justificou.
Aldo ressaltou o fato de ser o primeiro comunista a assumir o comando do país. "Recebi esta tarefa como atribuição constitucional. Por outro lado, vejo também, mesmo por um momento que assumir a Presidência na minha condição de integrante do PC do B é uma demonstração de amadurecimento da democracia. Continua valendo a pena lutar para se viver num país democrático, onde todos se respeitam, onde há tolerância e espírito público", disse.
Seguindo o mesmo estilo da Câmara, Aldo evitou polêmicas. Questionado se iria aproveitar a interinidade para promover a abertura dos arquivos da ditadura, o deputado disse que esta é uma decisão que cabe à Justiça. "É preciso ter cuidado e respeito quando se olha para o passado. Esta questão está no âmbito do poder judicial ou sob o cuidado de outros órgãos", tergiversou.
Aldo também não quis comentar sobre mudanças na política econômica, defendidas pelo presidente da UNE, Gustavo Peta, um dos que o visitou no Planalto. Peta disse que UNE, CUT e MST devem entregar para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos próximos dias um documento na qual defendem mudanças na economia que passam pela saída de Henrique Meirelles do Banco Central. "No primeiro mandato aceitamos o Meirelles porque era um governo de transição, agora não dá mais", disse.
O presidente interino preferiu não entrar na discussão. "Não posso assumir minha posição sobre o funcionamento do governo, esta é uma responsabilidade do presidente Lula. Não seria conveniente de minha parte", disse.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Aldo Rebelo
Na Presidência, Aldo evita polêmicas e não se senta na cadeira de Lula
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da Folha Online, em Brasília
Na sua primeira passagem pela Presidência da República, o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), recebeu a visita da bancada do PC do B na Câmara, inclusive dos novos colegas, como a deputada eleita Manuela Dávila (RS) --candidata a uma das mais belas do novo Congresso.
Aldo assumiu a presidência em substituição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que está em viagem no exterior e o vice, José Alencar, que se submete a uma cirurgia nos Estados Unidos.
O deputado revelou que não se sentou na cadeira do presidente Lula. "Há tantas outras cadeiras pela sala", justificou.
Aldo ressaltou o fato de ser o primeiro comunista a assumir o comando do país. "Recebi esta tarefa como atribuição constitucional. Por outro lado, vejo também, mesmo por um momento que assumir a Presidência na minha condição de integrante do PC do B é uma demonstração de amadurecimento da democracia. Continua valendo a pena lutar para se viver num país democrático, onde todos se respeitam, onde há tolerância e espírito público", disse.
Seguindo o mesmo estilo da Câmara, Aldo evitou polêmicas. Questionado se iria aproveitar a interinidade para promover a abertura dos arquivos da ditadura, o deputado disse que esta é uma decisão que cabe à Justiça. "É preciso ter cuidado e respeito quando se olha para o passado. Esta questão está no âmbito do poder judicial ou sob o cuidado de outros órgãos", tergiversou.
Aldo também não quis comentar sobre mudanças na política econômica, defendidas pelo presidente da UNE, Gustavo Peta, um dos que o visitou no Planalto. Peta disse que UNE, CUT e MST devem entregar para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos próximos dias um documento na qual defendem mudanças na economia que passam pela saída de Henrique Meirelles do Banco Central. "No primeiro mandato aceitamos o Meirelles porque era um governo de transição, agora não dá mais", disse.
O presidente interino preferiu não entrar na discussão. "Não posso assumir minha posição sobre o funcionamento do governo, esta é uma responsabilidade do presidente Lula. Não seria conveniente de minha parte", disse.
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