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13/11/2006
-
21h48
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu hoje que o seu partido tenha uma "agenda própria" de propostas para o país durante o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"O PSDB tem que ter uma agenda própria. Quais são os temas que ele vai levantar para politizar. E tem que responder às propostas do governo, pensando no que é bom para o Brasil", disse o ex-presidente, após uma reunião com integrantes do diretório paulista do PSDB, acrescentando que a legenda precisava expressar opinião "em tudo" e "brigar pela posição".
FHC chamou de "fumaça" a rumores de que o PSDB pudesse aderir ao governo durante o segundo mandato, dentro das articulações do Planalto para ampliar a base aliada no Congresso. "Não vai aderir [ao governo]. Agora, não aderir não é ir contra o Brasil. Não vai fazer o que o PT fez, que votou contra o Brasil várias vezes", criticou.
Ele também negou a idéia de que o governador eleito de São Paulo, o tucano José Serra, tenha articulado para fundar um partido, como foi veiculado pela imprensa. "Isso não é verdade. O Serra falou foi outra coisa. Eu só falei com o Serra pelo telefone, não falei pessoalmente, mas não é partido novo nenhum", afirmou.
O líder tucano insistiu que o PSDB precisa se reorganizar e firmar posições, procurando mais contato com a sociedade, e chamou a atenção para as eleições de 2008. Ele evitou entanto, a discussão sobre a presidência da legenda. "Antes de 2010, tem 2008, meu deus. Eu tenho que escolher bons candidatos a prefeito. Tem que renovar. Os diretórios não podem ficar fechados, sufocando uns aos outros. Tem que abrir mais o partido".
Especial
Leia a cobertura completa sobre a preparação do segundo mandato de Lula
Leia cobertura completa das eleições 2006
FHC defende que PSDB precisa de "agenda própria" em 2º mandato de Lula
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da Folha Online
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu hoje que o seu partido tenha uma "agenda própria" de propostas para o país durante o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"O PSDB tem que ter uma agenda própria. Quais são os temas que ele vai levantar para politizar. E tem que responder às propostas do governo, pensando no que é bom para o Brasil", disse o ex-presidente, após uma reunião com integrantes do diretório paulista do PSDB, acrescentando que a legenda precisava expressar opinião "em tudo" e "brigar pela posição".
FHC chamou de "fumaça" a rumores de que o PSDB pudesse aderir ao governo durante o segundo mandato, dentro das articulações do Planalto para ampliar a base aliada no Congresso. "Não vai aderir [ao governo]. Agora, não aderir não é ir contra o Brasil. Não vai fazer o que o PT fez, que votou contra o Brasil várias vezes", criticou.
Ele também negou a idéia de que o governador eleito de São Paulo, o tucano José Serra, tenha articulado para fundar um partido, como foi veiculado pela imprensa. "Isso não é verdade. O Serra falou foi outra coisa. Eu só falei com o Serra pelo telefone, não falei pessoalmente, mas não é partido novo nenhum", afirmou.
O líder tucano insistiu que o PSDB precisa se reorganizar e firmar posições, procurando mais contato com a sociedade, e chamou a atenção para as eleições de 2008. Ele evitou entanto, a discussão sobre a presidência da legenda. "Antes de 2010, tem 2008, meu deus. Eu tenho que escolher bons candidatos a prefeito. Tem que renovar. Os diretórios não podem ficar fechados, sufocando uns aos outros. Tem que abrir mais o partido".
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