Publicidade
Publicidade
16/11/2006
-
11h29
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne hoje com o Conselho Político do PT. Será o primeiro encontro institucional de Lula com o partido depois que foi reeleito e marca o início do diálogo sobre a participação da legenda em seu segundo governo. O presidente interino do PT, Marco Aurélio Garcia, acompanhado de membros do diretório nacional do partido, vão apresentar ao presidente as principais reivindicações do partido para o segundo mandato de Lula.
O presidente está sendo pressionado por aliados em diversos partidos a definir o espaço que cada um deles terá no segundo governo. O PT está disposto a reivindicar ministérios considerados "estratégicos" pelo partido para os próximos quatro anos.
Entre as pastas que devem ser formalmente solicitadas pelo PT, estão os Ministérios da Fazenda, Casa Civil, o comando do BNDES e da Caixa Econômica Federal e áreas sociais --como o Ministério do Desenvolvimento.
Lula, no entanto, pretende reduzir a presença de petistas na Esplanada dos Ministérios. O objetivo do presidente é ampliar a participação de legendas aliadas, especialmente o PMDB, como forma de garantir maior sustentação política ao governo nos próximos quatro anos.
Além de ministérios, também estão jogo a presidência de empresas e bancos estatais, como a Caixa Econômica Federal, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o Banco do Brasil.
Atualmente, o PT controla 16 dos 34 ministérios. Nos bastidores, os principais líderes do partido afirmam que querem, no mínimo, manter a atual participação da legenda no primeiro escalão do governo --mesmo diante da sinalização de Lula para a redução do número de pastas sob o comando do PT.
Congresso
Além de discutir a composição de seu novo ministério, Lula também articula nos bastidores a recondução de Renan Calheiros (PMDB-AL) e Aldo Rebelo (PC do B-SP) na presidência do Senado Federal e da Câmara dos Deputados. Os petistas já sinalizaram que pretendem entrar na disputa pela presidência da Câmara, como forma de evitar que o PMDB --partido com a maior bancada eleita nas duas Casas Legislativas-- controle o Congresso nos próximos dois anos.
O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), é um dos cotados para disputar a presidência da Casa como representante do PT. Lula teme, no entanto, que a disputa entre petistas e peemedebistas acabe por fragilizar sua base aliada no Congresso --a exemplo do que aconteceu na eleição que resultou na escolha de Severino Cavalcanti (PP-PE) como presidente da Câmara.
O desejo dos petistas é tirar do PC do B a presidência da Câmara e recuperar a liderança do governo no Senado, hoje com Romero Jucá (PMDB-RR). A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), disse que o PT vai apresentar formalmente ao presidente o pedido para ter de volta a liderança, que foi concedida a Jucá depois que o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) se afastou do cargo para disputar o governo de São Paulo nas eleições de outubro.
Especial
Leia a cobertura completa sobre a preparação do segundo mandato de Lula
Leia cobertura completa das eleições 2006
Lula se reúne com PT para discutir participação no governo
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne hoje com o Conselho Político do PT. Será o primeiro encontro institucional de Lula com o partido depois que foi reeleito e marca o início do diálogo sobre a participação da legenda em seu segundo governo. O presidente interino do PT, Marco Aurélio Garcia, acompanhado de membros do diretório nacional do partido, vão apresentar ao presidente as principais reivindicações do partido para o segundo mandato de Lula.
O presidente está sendo pressionado por aliados em diversos partidos a definir o espaço que cada um deles terá no segundo governo. O PT está disposto a reivindicar ministérios considerados "estratégicos" pelo partido para os próximos quatro anos.
Entre as pastas que devem ser formalmente solicitadas pelo PT, estão os Ministérios da Fazenda, Casa Civil, o comando do BNDES e da Caixa Econômica Federal e áreas sociais --como o Ministério do Desenvolvimento.
Lula, no entanto, pretende reduzir a presença de petistas na Esplanada dos Ministérios. O objetivo do presidente é ampliar a participação de legendas aliadas, especialmente o PMDB, como forma de garantir maior sustentação política ao governo nos próximos quatro anos.
Além de ministérios, também estão jogo a presidência de empresas e bancos estatais, como a Caixa Econômica Federal, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o Banco do Brasil.
Atualmente, o PT controla 16 dos 34 ministérios. Nos bastidores, os principais líderes do partido afirmam que querem, no mínimo, manter a atual participação da legenda no primeiro escalão do governo --mesmo diante da sinalização de Lula para a redução do número de pastas sob o comando do PT.
Congresso
Além de discutir a composição de seu novo ministério, Lula também articula nos bastidores a recondução de Renan Calheiros (PMDB-AL) e Aldo Rebelo (PC do B-SP) na presidência do Senado Federal e da Câmara dos Deputados. Os petistas já sinalizaram que pretendem entrar na disputa pela presidência da Câmara, como forma de evitar que o PMDB --partido com a maior bancada eleita nas duas Casas Legislativas-- controle o Congresso nos próximos dois anos.
O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), é um dos cotados para disputar a presidência da Casa como representante do PT. Lula teme, no entanto, que a disputa entre petistas e peemedebistas acabe por fragilizar sua base aliada no Congresso --a exemplo do que aconteceu na eleição que resultou na escolha de Severino Cavalcanti (PP-PE) como presidente da Câmara.
O desejo dos petistas é tirar do PC do B a presidência da Câmara e recuperar a liderança do governo no Senado, hoje com Romero Jucá (PMDB-RR). A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), disse que o PT vai apresentar formalmente ao presidente o pedido para ter de volta a liderança, que foi concedida a Jucá depois que o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) se afastou do cargo para disputar o governo de São Paulo nas eleições de outubro.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice