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20/11/2006
-
15h10
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Em resposta às cobranças para que o Legislativo corte gastos, o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), disse hoje que fez a sua parte ao demitir mais de 1.000 servidores que ocupavam cargos de confiança e reduzir em 40% o pagamento de horas extras. Aldo negou que haja uma decisão da Casa de aumentar os salários dos parlamentares no próximo ano --medida que poderia ajudar na sua campanha à reeleição para o comando da Câmara.
Segundo o deputado, as especulações são frutos de um estudo encomendado pela Câmara à FGV (Fundação Getúlio Vargas) para otimizar os gastos com os parlamentares e regulamentar o teto salarial dos servidores definido na reforma da Previdência.
"Esse estudo não tem nenhuma relação com os salários dos deputados", afirmou.
Nos bastidores, parlamentares defendem que os salários acompanhem os dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), o que significaria elevá-los de R$ 12.847,20 para R$ 24.500.
Aldo insistiu que faz um trabalho permanente para reduzir os gastos da Casa. "Eu reduzi os custos do pessoal com a diminuição do pagamento de 40% das horas extras aos servidores da Casa, demiti mais de 1.000 servidores e congelei o orçamento de verba de publicidade. Foram mais de R$ 10 milhões que mandei cancelar. A redução é um objetivo permanente que creio deve ser buscado, não só pelo Legislativo, mas pelo Executivo e o Judiciário", disse.
Contradição
Com relação ao Executivo, o presidente da Câmara disse que é uma contradição exigir do governo redução das despesas e de impostos e ao mesmo tempo mais investimentos em infra-estrutura. Um dos interlocutores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Aldo acabou expondo um dilema que aflige o Planalto.
"O problema do país é que temos em curso duas grandes campanhas que resumem a contradição do país: a redução de despesas do governo e dos impostos e, por outro lado, uma grande campanha por mais investimentos", disse.
Para Aldo, "alguém tem que explicar como esta conta vai fechar".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Aldo Rebelo
Aldo diz que reduziu gastos na Câmara e nega reajuste salarial
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da Folha Online, em Brasília
Em resposta às cobranças para que o Legislativo corte gastos, o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), disse hoje que fez a sua parte ao demitir mais de 1.000 servidores que ocupavam cargos de confiança e reduzir em 40% o pagamento de horas extras. Aldo negou que haja uma decisão da Casa de aumentar os salários dos parlamentares no próximo ano --medida que poderia ajudar na sua campanha à reeleição para o comando da Câmara.
Segundo o deputado, as especulações são frutos de um estudo encomendado pela Câmara à FGV (Fundação Getúlio Vargas) para otimizar os gastos com os parlamentares e regulamentar o teto salarial dos servidores definido na reforma da Previdência.
"Esse estudo não tem nenhuma relação com os salários dos deputados", afirmou.
Nos bastidores, parlamentares defendem que os salários acompanhem os dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), o que significaria elevá-los de R$ 12.847,20 para R$ 24.500.
Aldo insistiu que faz um trabalho permanente para reduzir os gastos da Casa. "Eu reduzi os custos do pessoal com a diminuição do pagamento de 40% das horas extras aos servidores da Casa, demiti mais de 1.000 servidores e congelei o orçamento de verba de publicidade. Foram mais de R$ 10 milhões que mandei cancelar. A redução é um objetivo permanente que creio deve ser buscado, não só pelo Legislativo, mas pelo Executivo e o Judiciário", disse.
Contradição
Com relação ao Executivo, o presidente da Câmara disse que é uma contradição exigir do governo redução das despesas e de impostos e ao mesmo tempo mais investimentos em infra-estrutura. Um dos interlocutores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Aldo acabou expondo um dilema que aflige o Planalto.
"O problema do país é que temos em curso duas grandes campanhas que resumem a contradição do país: a redução de despesas do governo e dos impostos e, por outro lado, uma grande campanha por mais investimentos", disse.
Para Aldo, "alguém tem que explicar como esta conta vai fechar".
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