Publicidade
Publicidade
21/11/2006
-
17h41
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O senador Heráclito Fortes (PFL-PI) protocolou nesta terça-feira na Mesa Diretora do Senado Federal pedido com 44 assinaturas de parlamentares para a abertura de CPI que vai investigar os repasses do governo federal para ONGs (Organizações Não-Governamentais). No pedido, Heráclito propõe apurar em 60 dias os repasses públicos para as ONGS e OCIPS (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público), além da utilização dos recursos no período de 2003 a 2006.
"Seria leviandade ou precipitação de qualquer um de nós se antecipar sobre as atividades das milhares e milhares de Organizações Não-Governamentais que estão registradas no país. No entanto, não podemos nos omitir com fatos graves que o país tem conhecimento, qual seja, o uso e a instrumentalização dessas organizações por sindicatos, partidos políticos e organizações estrangeiras", disse Heráclito.
O pedido de abertura da CPI tem assinaturas de parlamentares da oposição e aliados do governo federal, como os senadores José Sarney (PMDB-AP), Sibá Machado (PT-AC), e Tião Viana (PT-AC).
Entre as atribuições da CPI, está investigar se a ONG UniTrabalho --que tem como colaborador o ex-analista de risco e mídia do PT Jorge Lorenzetti--, que teria recebido mais de R$ 18 milhões da União desde o início do governo Luiz Inácio Lula da Silva.
Heráclito também quer investigar as denúncias de que a Petrobras teria repassado mais de R$ 30 milhões a ONGs ligadas ao PT.
Apesar das 44 assinaturas, a expectativa no Senado é que a CPI das ONGs não saia do papel em conseqüência do pouco tempo para as investigações --uma vez que o recesso do Congresso Nacional terá início em 22 de dezembro.
Heráclito defendeu que a CPI seja instalada e, se não houver tempo para concluir as investigações, a comissão poderá ser reaberta na próxima legislatura.
Isenção
A Mesa Diretora do Senado é quem decide sobre a instalação da CPI, com a palavra final do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) --que mostrou disposição em aceitar o pedido se houver fato determinado para a instalação da CPI.
"Vou mandar conferir as assinaturas. Se houver fato determinado, vamos instalar a comissão para manter a isenção do Senado Federal", disse Renan.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI das ONGs
Pefelista pede ao Senado abertura de CPI das ONGs
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O senador Heráclito Fortes (PFL-PI) protocolou nesta terça-feira na Mesa Diretora do Senado Federal pedido com 44 assinaturas de parlamentares para a abertura de CPI que vai investigar os repasses do governo federal para ONGs (Organizações Não-Governamentais). No pedido, Heráclito propõe apurar em 60 dias os repasses públicos para as ONGS e OCIPS (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público), além da utilização dos recursos no período de 2003 a 2006.
"Seria leviandade ou precipitação de qualquer um de nós se antecipar sobre as atividades das milhares e milhares de Organizações Não-Governamentais que estão registradas no país. No entanto, não podemos nos omitir com fatos graves que o país tem conhecimento, qual seja, o uso e a instrumentalização dessas organizações por sindicatos, partidos políticos e organizações estrangeiras", disse Heráclito.
O pedido de abertura da CPI tem assinaturas de parlamentares da oposição e aliados do governo federal, como os senadores José Sarney (PMDB-AP), Sibá Machado (PT-AC), e Tião Viana (PT-AC).
Entre as atribuições da CPI, está investigar se a ONG UniTrabalho --que tem como colaborador o ex-analista de risco e mídia do PT Jorge Lorenzetti--, que teria recebido mais de R$ 18 milhões da União desde o início do governo Luiz Inácio Lula da Silva.
Heráclito também quer investigar as denúncias de que a Petrobras teria repassado mais de R$ 30 milhões a ONGs ligadas ao PT.
Apesar das 44 assinaturas, a expectativa no Senado é que a CPI das ONGs não saia do papel em conseqüência do pouco tempo para as investigações --uma vez que o recesso do Congresso Nacional terá início em 22 de dezembro.
Heráclito defendeu que a CPI seja instalada e, se não houver tempo para concluir as investigações, a comissão poderá ser reaberta na próxima legislatura.
Isenção
A Mesa Diretora do Senado é quem decide sobre a instalação da CPI, com a palavra final do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) --que mostrou disposição em aceitar o pedido se houver fato determinado para a instalação da CPI.
"Vou mandar conferir as assinaturas. Se houver fato determinado, vamos instalar a comissão para manter a isenção do Senado Federal", disse Renan.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice