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23/11/2006 - 13h44

Militão nega ter recebido comissão e diz que depósitos foram doações

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da Folha Online

O deputado José Militão (PTB-MG), acusado pela CPI dos Sanguessugas de envolvimento com a máfia das ambulâncias, negou nesta quinta-feira, durante depoimento ao Conselho de Ética da Câmara, ter recebido comissão para apresentar emendas ao Orçamento.

Militão é acusado pelo pelo empresário Luiz Antonio Vedoin --sócio da Planam-- de fazer acordo para receber uma comissão de 10% sobre o valor de suas emendas que fossem executadas por meio do esquema dos sanguessugas.

Segundo o deputado, dos sete municípios listados por Vedoin como beneficiados por emendas apresentadas por ele, apenas em Borda da Mata (MG) a empresa venceu a licitação.

Militão disse ainda que os depósitos de R$ 10 mil a Ricardo Paes e Auler Coelho --supostos laranjas-- se referem à doação de campanha para Coelho, que foi candidato a vice-prefeito de Porteirinha (MG) em 2004.

O parlamentar supostamente receberia a comissão na conta destes laranjas. Ele afirmou que os depósitos foram feitos em junho de 2004 e as compras da licitação só foram realizadas em janeiro de 2005.

Audiência

Militão disse também que conheceu o empresário Darci Vedoin no primeiro semestre de 2004, quando o recebeu em seu gabinete, a pedido do deputado Nilton Capixaba (PTB-RO). Na ocasião, Darci teria dito que havia sido chamado pela Iveco (Fiat) para instalar sua fábrica em Sete Lagoas (MG).

O deputado afirmou que pediu uma audiência ao secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais para explicar que vantagens tributárias o empresário teria se a fábrica fosse para o Estado.

Militão informou que, na saída da audiência com o secretário, Darci ofereceu ambulâncias para programas sociais de interesse do deputado. Segundo ele, foi para cobrar essas doações que o assessor de seu gabinete Paulo Eduardo ligou para o empresário.

Com Agência Câmara

Especial
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