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23/11/2006
-
15h05
da Folha Online
O diretório mineiro do PT deve pedir explicações a Juvenil Alves (PT-MG), eleito deputado federal em outubro. Ele foi preso nesta quinta-feira durante a "Operação Castelhana" da Polícia Federal, que combate crimes financeiros e cumpre no total 20 mandados de prisão. Ele foi detido em Belo Horizonte e já foi levado para a superintendência local da PF.
O secretário de Comunicação do PT-MG, Luis Carlos da Silva, disse em entrevista para o site do PT que foi surpreendido com a prisão do deputado federal eleito e que convocará Juvenil para prestar esclarecimentos.
"O PT pode, eventualmente, tomar as medidas preventivas necessárias para se preservar, conforme estabelecido pelo estatuto partidário", disse ele em entrevista ao site do PT.
Segundo a PF, Juvenil é sócio do escritório de advocacia Juvenil Alves e Associados, especializado em direito tributário e que teria ajudado uma organização criminosa que teria causado um prejuízo de mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos.
Como Juvenil não foi diplomado pela Justiça Eleitoral e ainda não tem foro privilegiado, ele pôde ser preso pela PF. Segundo a Constituição Federal, com a diplomação, ele não poderia ser preso, exceto em casos de crimes inafiançáveis. A diplomação dos eleitos em Minas Gerais está prevista para ocorrer no dia 18 de dezembro.
A Operação Castelhana acontece em cinco Estados (Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Alagoas) e no Distrito Federal. Cerca de 250 policiais federais e 120 auditores da Receita Federal cumprem aproximadamente 20 mandados de prisão e 50 de busca e apreensão expedidos pelo Juízo Federal da Vara Especializada em Lavagem de Dinheiro de Belo Horizonte.
Entre os presos, estão empresários, contadores e advogados envolvidos na fraude. As prisões temporárias são válidas exclusivamente por cinco dias e têm por finalidade garantir que testemunhas não sejam intimidadas e que provas não sejam ocultadas.
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PT deve pedir explicações a deputado eleito preso em operação da PF
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O diretório mineiro do PT deve pedir explicações a Juvenil Alves (PT-MG), eleito deputado federal em outubro. Ele foi preso nesta quinta-feira durante a "Operação Castelhana" da Polícia Federal, que combate crimes financeiros e cumpre no total 20 mandados de prisão. Ele foi detido em Belo Horizonte e já foi levado para a superintendência local da PF.
O secretário de Comunicação do PT-MG, Luis Carlos da Silva, disse em entrevista para o site do PT que foi surpreendido com a prisão do deputado federal eleito e que convocará Juvenil para prestar esclarecimentos.
"O PT pode, eventualmente, tomar as medidas preventivas necessárias para se preservar, conforme estabelecido pelo estatuto partidário", disse ele em entrevista ao site do PT.
Segundo a PF, Juvenil é sócio do escritório de advocacia Juvenil Alves e Associados, especializado em direito tributário e que teria ajudado uma organização criminosa que teria causado um prejuízo de mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos.
Como Juvenil não foi diplomado pela Justiça Eleitoral e ainda não tem foro privilegiado, ele pôde ser preso pela PF. Segundo a Constituição Federal, com a diplomação, ele não poderia ser preso, exceto em casos de crimes inafiançáveis. A diplomação dos eleitos em Minas Gerais está prevista para ocorrer no dia 18 de dezembro.
A Operação Castelhana acontece em cinco Estados (Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Alagoas) e no Distrito Federal. Cerca de 250 policiais federais e 120 auditores da Receita Federal cumprem aproximadamente 20 mandados de prisão e 50 de busca e apreensão expedidos pelo Juízo Federal da Vara Especializada em Lavagem de Dinheiro de Belo Horizonte.
Entre os presos, estão empresários, contadores e advogados envolvidos na fraude. As prisões temporárias são válidas exclusivamente por cinco dias e têm por finalidade garantir que testemunhas não sejam intimidadas e que provas não sejam ocultadas.
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