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28/11/2006
-
10h29
da Agência Folha, em Cuiabá
A Polícia Federal entregou ontem à tarde à Justiça Federal de Mato Grosso o segundo relatório parcial sobre as investigações do caso do dossiê, no qual relata que os investigadores não têm mais dúvidas do envolvimento de Hamilton Lacerda, ex-coordenador de campanha do candidato derrotado do PT ao Estado de São Paulo, senador Aloizio Mercadante.
Lacerda integra a chamada turma dos "aloprados", como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se referia aos envolvidos na operação para a compra do dossiê contra políticos do PSDB. Em depoimento anterior à Polícia Federal, Lacerda negou envolvimento na negociação do dossiê antitucano.
Lacerda foi flagrado pelo sistema interno de TV do hotel entrando no hotel com a mesma mala que depois aparece sendo carregada por Gedimar.
Segundo Valdebran disse à polícia, era essa mala que Gedimar exibiu a ele: ela estava repleta de dinheiro. Gedimar Passos e Valdebran Padilha foram presos com o dinheiro pouco depois de as câmeras do hotel terem registrado a ida de Lacerda ao hotel. Este, no entanto, nega que tenha levado dinheiro para o hotel.
O trecho do relatório diz que "a PF não tem mais dúvidas da participação de Hamilton Lacerda na compra do dossiê".
O relatório continua: "As imagens captadas do hotel Ibis, as contradições em suas declarações e os relatórios do Núcleo de Inteligência Policial sobre a utilização de um telefone em nome de Ana Paula Cardoso Vieira demonstram claramente que ele foi a pessoa que entregou, em duas ocasiões, o dinheiro a Gedimar Passos".
O inquérito tem cerca de 1.200 páginas. O relatório entregue ontem à Justiça Federal tem quatro páginas.
A PF descreve no relatório que a totalidade dos dólares pode mesmo ter saído da casa de câmbio Vicatur, no Rio de Janeiro. No final do relatório a PF pede ainda a exclusão do pedido de quebra de sigilos telefônicos ligados à Folha no caso do dossiê.
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Relatório da PF confirma envolvimento de Lacerda com dossiê
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A Polícia Federal entregou ontem à tarde à Justiça Federal de Mato Grosso o segundo relatório parcial sobre as investigações do caso do dossiê, no qual relata que os investigadores não têm mais dúvidas do envolvimento de Hamilton Lacerda, ex-coordenador de campanha do candidato derrotado do PT ao Estado de São Paulo, senador Aloizio Mercadante.
Lacerda integra a chamada turma dos "aloprados", como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se referia aos envolvidos na operação para a compra do dossiê contra políticos do PSDB. Em depoimento anterior à Polícia Federal, Lacerda negou envolvimento na negociação do dossiê antitucano.
Lacerda foi flagrado pelo sistema interno de TV do hotel entrando no hotel com a mesma mala que depois aparece sendo carregada por Gedimar.
Segundo Valdebran disse à polícia, era essa mala que Gedimar exibiu a ele: ela estava repleta de dinheiro. Gedimar Passos e Valdebran Padilha foram presos com o dinheiro pouco depois de as câmeras do hotel terem registrado a ida de Lacerda ao hotel. Este, no entanto, nega que tenha levado dinheiro para o hotel.
O trecho do relatório diz que "a PF não tem mais dúvidas da participação de Hamilton Lacerda na compra do dossiê".
O relatório continua: "As imagens captadas do hotel Ibis, as contradições em suas declarações e os relatórios do Núcleo de Inteligência Policial sobre a utilização de um telefone em nome de Ana Paula Cardoso Vieira demonstram claramente que ele foi a pessoa que entregou, em duas ocasiões, o dinheiro a Gedimar Passos".
O inquérito tem cerca de 1.200 páginas. O relatório entregue ontem à Justiça Federal tem quatro páginas.
A PF descreve no relatório que a totalidade dos dólares pode mesmo ter saído da casa de câmbio Vicatur, no Rio de Janeiro. No final do relatório a PF pede ainda a exclusão do pedido de quebra de sigilos telefônicos ligados à Folha no caso do dossiê.
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