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28/11/2006
-
17h15
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro (PT), se reuniu na tarde desta terça-feira com o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), mas negou ter formalizado o apoio ao nome do peemedebista para a reeleição. "O Palácio do Planalto não tem essa competência [sobre a questão]", disse.
Mesmo sem o apoio explícito ao peemedebista, Tarso elogiou a conduta de Renan e do presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP). "Todos os presidentes que trabalharam nesses quatro anos trabalharam muito bem", afirmou.
Nos bastidores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) articula para que Renan e Aldo sejam reconduzidos às presidências das Casas Legislativas. O PT já adiantou, no entanto, que pretende disputar a presidência da Câmara. Um dos nomes mais cotados é o do atual líder do governo na Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP).
Líderes do PMDB sinalizaram nesta terça-feira que podem abrir mão de disputar a presidência da Câmara se houver consenso no Senado para a reeleição de Renan. Durante almoço realizado na casa do presidente do PMDB, Michel Temer (SP), membros do partido manifestaram o desejo de consolidar o nome do senador.
"Não vamos transformar a disputa [à presidência da Câmara] em uma guerra de fim de mundo. Tudo tem que ser negociado. A candidatura do PMDB à Câmara só vai acontecer para encarnar o movimento de unidade do partido, sem patrocinar conflitos para o governo", disse o deputado Geddel Vieira Lima (BA), cotado para disputar a presidência da Casa pelo PMDB.
Apesar de ter começado as articulações nos bastidores para a sua reeleição, Renan negou já ter lançado o seu nome na disputa. "Eu não sou candidato, isso quem tem que decidir é o PMDB", afirmou.
Ele disse, apenas, ser legítimo o desejo do partido de presidir a Câmara e o Senado --já que a legenda elegeu o maior número de deputados e senadores nas eleições de outubro. "O PMDB tem direito a postular a presidência do Senado e da Câmara."
Votações
Além da reunião com Renan, Tarso visitou esta tarde o presidente da Câmara, Aldo Rebelo. O ministro pediu apoio do Congresso Nacional para a votação de matérias consideradas prioritárias para o Executivo --e também fez um apelo para que os parlamentares ampliem as discussões sobre a reforma política. Tarso defende a votação da reforma no primeiro semestre de 2007.
"Queremos abrir a discussão sobre a votação da reforma política. A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) está finalizando a elaboração da reforma. Queremos que os parlamentares conduzam mais discussões juntos para votarmos uma proposta de consenso", afirmou.
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da Folha Online, em Brasília
O ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro (PT), se reuniu na tarde desta terça-feira com o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), mas negou ter formalizado o apoio ao nome do peemedebista para a reeleição. "O Palácio do Planalto não tem essa competência [sobre a questão]", disse.
Mesmo sem o apoio explícito ao peemedebista, Tarso elogiou a conduta de Renan e do presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP). "Todos os presidentes que trabalharam nesses quatro anos trabalharam muito bem", afirmou.
Nos bastidores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) articula para que Renan e Aldo sejam reconduzidos às presidências das Casas Legislativas. O PT já adiantou, no entanto, que pretende disputar a presidência da Câmara. Um dos nomes mais cotados é o do atual líder do governo na Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP).
Líderes do PMDB sinalizaram nesta terça-feira que podem abrir mão de disputar a presidência da Câmara se houver consenso no Senado para a reeleição de Renan. Durante almoço realizado na casa do presidente do PMDB, Michel Temer (SP), membros do partido manifestaram o desejo de consolidar o nome do senador.
"Não vamos transformar a disputa [à presidência da Câmara] em uma guerra de fim de mundo. Tudo tem que ser negociado. A candidatura do PMDB à Câmara só vai acontecer para encarnar o movimento de unidade do partido, sem patrocinar conflitos para o governo", disse o deputado Geddel Vieira Lima (BA), cotado para disputar a presidência da Casa pelo PMDB.
Apesar de ter começado as articulações nos bastidores para a sua reeleição, Renan negou já ter lançado o seu nome na disputa. "Eu não sou candidato, isso quem tem que decidir é o PMDB", afirmou.
Ele disse, apenas, ser legítimo o desejo do partido de presidir a Câmara e o Senado --já que a legenda elegeu o maior número de deputados e senadores nas eleições de outubro. "O PMDB tem direito a postular a presidência do Senado e da Câmara."
Votações
Além da reunião com Renan, Tarso visitou esta tarde o presidente da Câmara, Aldo Rebelo. O ministro pediu apoio do Congresso Nacional para a votação de matérias consideradas prioritárias para o Executivo --e também fez um apelo para que os parlamentares ampliem as discussões sobre a reforma política. Tarso defende a votação da reforma no primeiro semestre de 2007.
"Queremos abrir a discussão sobre a votação da reforma política. A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) está finalizando a elaboração da reforma. Queremos que os parlamentares conduzam mais discussões juntos para votarmos uma proposta de consenso", afirmou.
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