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04/12/2006
-
19h38
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Em encontro hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, dirigentes do PC do B afirmaram que irão participar da coalizão que irá sustentar o segundo governo petista. O presidente nacional do partido, Renato Rabelo, salientou, no entanto, que a legenda "vai manter a sua independência" e poderá votar contra as matérias que contrariarem os princípios do PC do B, como a reforma da Previdência.
"Os partidos têm que ser independentes, o compromisso é com a plataforma. Formada a coalizão, vamos marchar com o governo, a não ser [nos temas] que firam os princípios do PC do B", disse. Depois complementou: "O programa [de governo] é sagrado, nas questões de fora posso ter minha posição".
Foi desta forma que o partido se comportou recentemente na votação da medida provisória dos aposentados, quando votou contra o aumento proposto pelo governo e se aliou à oposição que defendia reajuste maior.
Câmara
O presidente Lula teria se comprometido na reunião a não fazer a reforma da Previdência e não interferir na disputa pela Presidência da Câmara. O PC do B controla a Casa com o deputado Aldo Rebelo (SP), que tenta a reeleição.
Em troca, os comunistas disseram que Aldo só será candidato se tiver o apoio de todas as forças que sustentam o governo. "A candidatura do Aldo para nós só é compreensiva se tiver amplo apoio da base do governo", disse Rabelo.
O presidente do PC do B observou que esse apoio ainda está sendo "construído" e evitou comentar se Lula indicou preferência pelo deputado. "Mesmo que ele tivesse falado não diria", afirmou.
Cargos
Rabelo disse que no encontro de hoje o presidente não tratou de cargos. O PC do B responde pelo Ministério dos Esportes e tenta continuar com o posto. O indicado seria o ex-ministro Agnelo Queiroz que deixou a pasta para disputar a eleição para o Senado pelo Distrito Federal.
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PC do B promete apoiar governo de coalizão e descarta reforma da Previdência
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da Folha Online, em Brasília
Em encontro hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, dirigentes do PC do B afirmaram que irão participar da coalizão que irá sustentar o segundo governo petista. O presidente nacional do partido, Renato Rabelo, salientou, no entanto, que a legenda "vai manter a sua independência" e poderá votar contra as matérias que contrariarem os princípios do PC do B, como a reforma da Previdência.
"Os partidos têm que ser independentes, o compromisso é com a plataforma. Formada a coalizão, vamos marchar com o governo, a não ser [nos temas] que firam os princípios do PC do B", disse. Depois complementou: "O programa [de governo] é sagrado, nas questões de fora posso ter minha posição".
Foi desta forma que o partido se comportou recentemente na votação da medida provisória dos aposentados, quando votou contra o aumento proposto pelo governo e se aliou à oposição que defendia reajuste maior.
Câmara
O presidente Lula teria se comprometido na reunião a não fazer a reforma da Previdência e não interferir na disputa pela Presidência da Câmara. O PC do B controla a Casa com o deputado Aldo Rebelo (SP), que tenta a reeleição.
Em troca, os comunistas disseram que Aldo só será candidato se tiver o apoio de todas as forças que sustentam o governo. "A candidatura do Aldo para nós só é compreensiva se tiver amplo apoio da base do governo", disse Rabelo.
O presidente do PC do B observou que esse apoio ainda está sendo "construído" e evitou comentar se Lula indicou preferência pelo deputado. "Mesmo que ele tivesse falado não diria", afirmou.
Cargos
Rabelo disse que no encontro de hoje o presidente não tratou de cargos. O PC do B responde pelo Ministério dos Esportes e tenta continuar com o posto. O indicado seria o ex-ministro Agnelo Queiroz que deixou a pasta para disputar a eleição para o Senado pelo Distrito Federal.
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