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12/12/2006
-
14h35
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), admitiu hoje que a Mesa Diretora da Casa decidiu encaminhar ao plenário, em regime de urgência, projeto de resolução que dificulta o desarquivamento de processos contra parlamentares envolvidos em denúncias de uma legislatura para outra.
A medida beneficiaria, por exemplo, os cinco deputados que supostamente participaram da máfia das ambulâncias e que se reelegeram, além de parlamentares que renunciaram para escapar do julgamento no escândalo do mensalão, como Paulo Rocha (PT-PA) e Valdemar Costa Neto (PL-SP).
Pelo projeto, relatado pelo deputado José Thomaz Nonô (PFL-AL), os processos só serão desarquivados se houver novos fatos contra os parlamentares.
Na prática, o julgamento dos sanguessugas e mensaleiros só poderá ser retomado se novas denúncias surgirem contra os deputados.
Aldo Rebelo preferiu não se manifestar sobre o mérito do projeto e indicou que caberá aos líderes partidários definir se ele será aprovado ou não.
"Só o plenário poderá se manifestar sobre isso. O presidente da Câmara não deve fazer julgamento, principalmente em matéria relatada pelo vice-presidente", disse referindo-se a Nonô. "Se houver apoio dos líderes, o projeto vai ser votado", complementou. Aldo se reúne com os líderes ainda hoje para discutir o assunto.
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Projeto da Câmara pode beneficiar mensaleiros e sanguessugas
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da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), admitiu hoje que a Mesa Diretora da Casa decidiu encaminhar ao plenário, em regime de urgência, projeto de resolução que dificulta o desarquivamento de processos contra parlamentares envolvidos em denúncias de uma legislatura para outra.
A medida beneficiaria, por exemplo, os cinco deputados que supostamente participaram da máfia das ambulâncias e que se reelegeram, além de parlamentares que renunciaram para escapar do julgamento no escândalo do mensalão, como Paulo Rocha (PT-PA) e Valdemar Costa Neto (PL-SP).
Pelo projeto, relatado pelo deputado José Thomaz Nonô (PFL-AL), os processos só serão desarquivados se houver novos fatos contra os parlamentares.
Na prática, o julgamento dos sanguessugas e mensaleiros só poderá ser retomado se novas denúncias surgirem contra os deputados.
Aldo Rebelo preferiu não se manifestar sobre o mérito do projeto e indicou que caberá aos líderes partidários definir se ele será aprovado ou não.
"Só o plenário poderá se manifestar sobre isso. O presidente da Câmara não deve fazer julgamento, principalmente em matéria relatada pelo vice-presidente", disse referindo-se a Nonô. "Se houver apoio dos líderes, o projeto vai ser votado", complementou. Aldo se reúne com os líderes ainda hoje para discutir o assunto.
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