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12/12/2006
-
18h18
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) disse hoje que não acredita na rejeição das contas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deve analisar na sessão desta noite os dados a partir do relatório de técnicos do tribunal, que recomendam a rejeição das contas.
Questionado se está preparado para um terceiro turno, Alckmin afirmou: "Não acredito que vá haver rejeição, mas vamos ver".
Segundo ele, os ministros devem levar em conta o resultado da eleição. "Dificilmente vai ter uma decisão contrária às urnas".
O presidente do TSE, ministro Marco Aurélio, informou que se as contas não forem aprovadas, o presidente Lula não poderá ser diplomado na quinta-feira (14).
Alckmin disse que em vários Estados as contas de candidatos aos governos foram aprovadas, mesmo com eles recebendo contribuições de empresas que têm ligações com concessionárias do governo. "O problema das empresas já ocorreu nos Estados e as contas foram aprovadas", disse.
O tucano disse que a legislação sobre essas empresas não está clara e que o TSE deveria ter esclarecido melhor a regra para os partidos. Ele mesmo afirmou que recebeu recursos de empresas sócias de concessionárias do governo, embora tenha destacado que "em valor bem menor que o presidente Lula".
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Para Alckmin, contas de Lula não devem ser rejeitadas por TSE
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O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) disse hoje que não acredita na rejeição das contas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deve analisar na sessão desta noite os dados a partir do relatório de técnicos do tribunal, que recomendam a rejeição das contas.
Questionado se está preparado para um terceiro turno, Alckmin afirmou: "Não acredito que vá haver rejeição, mas vamos ver".
Segundo ele, os ministros devem levar em conta o resultado da eleição. "Dificilmente vai ter uma decisão contrária às urnas".
O presidente do TSE, ministro Marco Aurélio, informou que se as contas não forem aprovadas, o presidente Lula não poderá ser diplomado na quinta-feira (14).
Alckmin disse que em vários Estados as contas de candidatos aos governos foram aprovadas, mesmo com eles recebendo contribuições de empresas que têm ligações com concessionárias do governo. "O problema das empresas já ocorreu nos Estados e as contas foram aprovadas", disse.
O tucano disse que a legislação sobre essas empresas não está clara e que o TSE deveria ter esclarecido melhor a regra para os partidos. Ele mesmo afirmou que recebeu recursos de empresas sócias de concessionárias do governo, embora tenha destacado que "em valor bem menor que o presidente Lula".
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