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15/12/2006
-
13h35
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O presidente interino do PT, Marco Aurélio Garcia, disse nesta sexta-feira que não haverá problemas na sucessão presidencial da Câmara dos Deputados e que os candidatos Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) concordam numa "solução unitária".
"Não vai haver problema na sucessão da Câmara, pode ter certeza. Nós não vamos oferecer um espetáculo como o de Severino [Cavalcanti]. Vida e morte severino não tem mais", disse Garcia.
Em 2005, o então deputado federal Severino Cavalcanti (PP-PE) foi eleito presidente da Câmara com o apoio da oposição e de dissidentes da base aliada. Representante do chamado "baixo clero" (deputados sem grande expressão), ele ficou em segundo lugar no primeiro turno da eleição para a Câmara (124 votos).
Os adversários e os dissidentes do governo Lula se uniram em torno do pepebista e ele acabou vencendo o candidato governista Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) no segundo turno por 300 votos contra 195. Na ocasião, por meio de Severino, a oposição impôs a Lula sua maior derrota no Congresso desde a posse.
Reajuste
Garcia evitou fazer um comentário direto sobre o reajuste salarial de 90,7% (R$ 24.500) acertado ontem entre as Mesas Diretoras da Câmara e do Senado.
Hoje, os parlamentares recebem R$ 12,847,20. A mudança vale para os salários dos parlamentares que assumirem seus mandatos em fevereiro de 2007.
O presidente interino do PT afirmou, no entanto, que, em tese, "os aumentos deveriam ser compatíveis com reajustes gerais da sociedade". "Aqueles que ganham menos, deveriam ter aumentos maiores. Eu acho que deve haver um cuidado, sobretudo com a imagem do Parlamento."
Garcia disse ainda que a legislatura atual foi muito atingida pela série de problemas estruturais do sistema político brasileiro.
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Garcia diz que eleição na Câmara não terá "espetáculo como o de Severino"
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da Folha Online
O presidente interino do PT, Marco Aurélio Garcia, disse nesta sexta-feira que não haverá problemas na sucessão presidencial da Câmara dos Deputados e que os candidatos Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) concordam numa "solução unitária".
"Não vai haver problema na sucessão da Câmara, pode ter certeza. Nós não vamos oferecer um espetáculo como o de Severino [Cavalcanti]. Vida e morte severino não tem mais", disse Garcia.
Em 2005, o então deputado federal Severino Cavalcanti (PP-PE) foi eleito presidente da Câmara com o apoio da oposição e de dissidentes da base aliada. Representante do chamado "baixo clero" (deputados sem grande expressão), ele ficou em segundo lugar no primeiro turno da eleição para a Câmara (124 votos).
Os adversários e os dissidentes do governo Lula se uniram em torno do pepebista e ele acabou vencendo o candidato governista Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) no segundo turno por 300 votos contra 195. Na ocasião, por meio de Severino, a oposição impôs a Lula sua maior derrota no Congresso desde a posse.
Reajuste
Garcia evitou fazer um comentário direto sobre o reajuste salarial de 90,7% (R$ 24.500) acertado ontem entre as Mesas Diretoras da Câmara e do Senado.
Hoje, os parlamentares recebem R$ 12,847,20. A mudança vale para os salários dos parlamentares que assumirem seus mandatos em fevereiro de 2007.
O presidente interino do PT afirmou, no entanto, que, em tese, "os aumentos deveriam ser compatíveis com reajustes gerais da sociedade". "Aqueles que ganham menos, deveriam ter aumentos maiores. Eu acho que deve haver um cuidado, sobretudo com a imagem do Parlamento."
Garcia disse ainda que a legislatura atual foi muito atingida pela série de problemas estruturais do sistema político brasileiro.
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