27/12/2006 - 11h06

Família de Toninho do PT tenta incluir nova testemunha

MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Campinas

A família do prefeito de Campinas Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, assassinado em setembro de 2001, pediu que uma testemunha que liga o caso a um suposto esquema de corrupção no contrato do lixo da cidade seja ouvida em juízo.

A viúva e o irmão de Toninho contestaram a versão para o assassinato apresentada pelo Ministério Público, que não apontou a motivação do crime.

O processo do caso foi aberto em 2002. Em suas alegações finais, o Ministério Público (acusação) pediu que o seqüestrador Wanderson de Paula Lima, o Andinho, seja levado a júri popular pelo crime de homicídio do prefeito.

Já a viúva, Roseana Garcia, e o irmão de Toninho, Paulo da Costa Santos, que são assistentes de acusação no processo, dizem em documento encaminhado à Justiça que 'a instrução criminal carece de mais robusta comprovação'' do envolvimento de Andinho.

Eles pedem ao juiz do caso, José Henrique Torres, que ouça o depoimento da nova testemunha --cujo nome é mantido em sigilo--, que teria, segundo a família, "estarrecedoras e reveladoras informações''.

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