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27/12/2006 - 08h13

Lula retoma conversas com aliados para discutir reforma ministerial

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retoma hoje as conversas com partidos aliados para discutir a composição do novo governo em seu segundo mandato.

Lula deve se reunir na manhã de amanhã com a comissão política do PT para consultar o partido sobre mudanças no ministério e os cenários para as eleições à presidência da Câmara e do Senado. A agenda divulgada ontem também prevê uma audiência, no final do dia, com o governador eleito do Mato Grosso, Blairo Maggi.

O presidente adiou para fevereiro as mudanças no ministério com o objetivo de acomodar os partidos aliados no quebra-cabeças que se tornou a composição do novo governo. A disputa para o comando da Câmara e do Senado está no centro das discussões com os aliados.

O PMDB caminha para desistir da candidatura própria e apoiar o nome do petista Arlindo Chinaglia (SP) para a presidência da Câmara. Em troca, os peemedebistas esperam ter o espaço do partido ampliado no primeiro escalão do governo.

Deputados do PMDB

Além da conversa com o PT, também está previsto para amanhã um encontro de Lula com deputados do PMDB para discutir a nova composição do governo. Os peemedebistas, no entanto, tentam adiar o encontro para não interromper o recesso de parlamentares que estão fora de Brasília nas festas de final de ano.

O deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) disse que a bancada não está mobilizada para o encontro temendo problemas para retornar aos Estados em meio ao apagão aéreo dos últimos dias.

"Essa reunião já estava marcada há tempos, mas queremos adiar. Eu mesmo não vou, nem o presidente Michel Temer [presidente do PMDB]. Corremos o risco de passar o ano novo longe da família'', disse o deputado.

Geddel negou que a mobilização contra a reunião tenha motivação política. "É só isso, não tem nenhum intenção política por trás dessa decisão'', afirmou.

Presidência da Câmara

O deputado chegou a lançar a pré-candidatura para disputar a presidência da Câmara, mas abriu mão da vaga e se tornou defensor da união com o PT. 'Se eu fosse à essa reunião com o presidente, eu diria que o PMDB caminha para apoiar o Chinaglia'', afirmou.

Nos bastidores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva trabalha para unir os aliados em torno de uma candidatura única para a presidência da Câmara.

Além de Chinaglia e do PMDB, que até agora mantém oficialmente a postura de lançar candidato na disputa, o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) também trabalha para se reeleger presidente da Casa Legislativa.

Especial
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