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29/12/2006
-
14h20
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (PE), disse hoje que vai se reunir com a bancada para sugerir que o partido apóie um candidato alternativo na disputa pela Presidência da Câmara. Freire observou que o nome pode sair até mesmo do PT e do PMDB, desde que seja um parlamentar comprometido com a retomada da credibilidade da instituição.
Para ele, os dois candidatos colocados --Aldo Rebelo (PC do B-SP), que tenta a reeleição, e Arlindo Chinaglia (PT-SP)-- não têm condições de cumprir este papel.
Freire ressaltou, no entanto, que esta é a posição do partido --ele não disputou a reeleição-- e que a bancada do PPS terá autonomia para decidir sobre a disputa na Câmara. O deputado, no entanto, controla a maioria da bancada.
"Vou defender como partido junto à bancada essa posição. A pior coisa que pode acontecer é você não ter um presidente que resgate o respeito do poder Legislativo. Não se trata apenas do apagão Severino, mas da correia de transmissão do governo no comando da Casa. Não importa se o candidato virá do PT ou PMDB, os dois partidos têm nomes independentes", disse.
O deputado disse que defende um novo nome na disputa porque, para ele, Aldo e Chinaglia "não têm a devida independência para resgatar a autoridade da Câmara". "O que o Aldo fez para isso? E o Chinaglia? Ele é líder do governo", justificou.
Freire condenou o fato de o governo estar vinculando a reforma ministerial às eleições na Câmara e no Senado. "É preciso que nos coloquemos contra esta idéia absurda de Lula de querer que a decisão da Mesa seja compatível com a reforma ministerial. É uma relação promíscua com o parlamento e que mostra que nada vai mudar", disse.
A posição de Freire contraria a de outros dois partidos de oposição com quem o PPS tem caminhado. PFL e PSDB apóiam a reeleição de Aldo sob o argumento de que não é possível dar mais poder ao PT. Freire aposta que se Aldo desistir da candidatura, atendendo a um apelo do presidente Lula por um nome único, a idéia de uma terceiro candidato apoiado pelas oposições e setores descontentes da base pode ganhar força. O encontro do PPS com a bancada será no próximo dia 9.
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Presidente do PPS defende candidato alternativo à Presidência da Câmara
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O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (PE), disse hoje que vai se reunir com a bancada para sugerir que o partido apóie um candidato alternativo na disputa pela Presidência da Câmara. Freire observou que o nome pode sair até mesmo do PT e do PMDB, desde que seja um parlamentar comprometido com a retomada da credibilidade da instituição.
Para ele, os dois candidatos colocados --Aldo Rebelo (PC do B-SP), que tenta a reeleição, e Arlindo Chinaglia (PT-SP)-- não têm condições de cumprir este papel.
Freire ressaltou, no entanto, que esta é a posição do partido --ele não disputou a reeleição-- e que a bancada do PPS terá autonomia para decidir sobre a disputa na Câmara. O deputado, no entanto, controla a maioria da bancada.
"Vou defender como partido junto à bancada essa posição. A pior coisa que pode acontecer é você não ter um presidente que resgate o respeito do poder Legislativo. Não se trata apenas do apagão Severino, mas da correia de transmissão do governo no comando da Casa. Não importa se o candidato virá do PT ou PMDB, os dois partidos têm nomes independentes", disse.
O deputado disse que defende um novo nome na disputa porque, para ele, Aldo e Chinaglia "não têm a devida independência para resgatar a autoridade da Câmara". "O que o Aldo fez para isso? E o Chinaglia? Ele é líder do governo", justificou.
Freire condenou o fato de o governo estar vinculando a reforma ministerial às eleições na Câmara e no Senado. "É preciso que nos coloquemos contra esta idéia absurda de Lula de querer que a decisão da Mesa seja compatível com a reforma ministerial. É uma relação promíscua com o parlamento e que mostra que nada vai mudar", disse.
A posição de Freire contraria a de outros dois partidos de oposição com quem o PPS tem caminhado. PFL e PSDB apóiam a reeleição de Aldo sob o argumento de que não é possível dar mais poder ao PT. Freire aposta que se Aldo desistir da candidatura, atendendo a um apelo do presidente Lula por um nome único, a idéia de uma terceiro candidato apoiado pelas oposições e setores descontentes da base pode ganhar força. O encontro do PPS com a bancada será no próximo dia 9.
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