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30/12/2006
-
09h21
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Por iniciativa do PT, foram colocadas ontem em espaços públicos de Brasília faixas com as inscrições "Lula presidente" e "Tome posse do Brasil". O conteúdo polêmico levou a sigla a retirá-las menos de 24 horas depois de terem ido às ruas.
A idéia partiu do comitê do PT que organiza a posse do presidente. Foram impressas, segundo o partido, entre 30 e 40 faixas, a um custo de R$ 50 cada. Elas foram distribuídas pela cidade na madrugada de ontem. Ao lado das inscrições, aparecem informações como o horário e local das festividades.
O PT argumenta ter sido mal interpretado. Segundo José Zunga Alves de Lima, da diretoria do partido no Distrito Federal, e membro do comitê da posse, a intenção era se referir ao povo, não ao presidente. A mensagem, para os petistas, era de um "chamamento" da população, para que o povo "tomasse posse" do Brasil.
"A intenção não passava nem de longe por isso que estão dizendo", afirmou Zunga.
Integrantes da própria legenda consideraram a mensagem equivocada. Foi a partir do alerta de petistas que o partido decidiu retirar as faixas.
Integrantes de legendas oposicionistas repudiaram o texto, classificando-o de autoritário e inoportuno.
"É a atuação dos aloprados. É exatamente o que esse pessoal pensa, fazer desse país um quintal exclusivo deles. Parece fogo de artifício soltado fora de época", criticou o senador Heráclito Fortes (PFL-PI).
Para o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), o PT cometeu um "ato falho". "Não é nem anti-republicana. É anti-Lula [a mensagem]", disse.
Além das faixas, o PT distribuiu pela cidade cartazes com a inscrição "2º Governo, um novo começo - Acelerar, Crescer, Incluir". Também foram impressos cerca de 1 milhão de "convites", com a programação da festa da posse.
O PT deve divulgar hoje oficialmente os gastos com as festividades. Extra-oficialmente, a estimativa do partido era de que os custos chegariam a R$ 500 mil. O PT organizará parte da festa. O restante está sob responsabilidade do cerimonial do Palácio do Planalto.
Especial
Leia a cobertura completa sobre a preparação do segundo mandato de Lula
Faixas pró-Lula geram polêmica em Brasília
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Por iniciativa do PT, foram colocadas ontem em espaços públicos de Brasília faixas com as inscrições "Lula presidente" e "Tome posse do Brasil". O conteúdo polêmico levou a sigla a retirá-las menos de 24 horas depois de terem ido às ruas.
A idéia partiu do comitê do PT que organiza a posse do presidente. Foram impressas, segundo o partido, entre 30 e 40 faixas, a um custo de R$ 50 cada. Elas foram distribuídas pela cidade na madrugada de ontem. Ao lado das inscrições, aparecem informações como o horário e local das festividades.
O PT argumenta ter sido mal interpretado. Segundo José Zunga Alves de Lima, da diretoria do partido no Distrito Federal, e membro do comitê da posse, a intenção era se referir ao povo, não ao presidente. A mensagem, para os petistas, era de um "chamamento" da população, para que o povo "tomasse posse" do Brasil.
"A intenção não passava nem de longe por isso que estão dizendo", afirmou Zunga.
Integrantes da própria legenda consideraram a mensagem equivocada. Foi a partir do alerta de petistas que o partido decidiu retirar as faixas.
Integrantes de legendas oposicionistas repudiaram o texto, classificando-o de autoritário e inoportuno.
"É a atuação dos aloprados. É exatamente o que esse pessoal pensa, fazer desse país um quintal exclusivo deles. Parece fogo de artifício soltado fora de época", criticou o senador Heráclito Fortes (PFL-PI).
Para o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), o PT cometeu um "ato falho". "Não é nem anti-republicana. É anti-Lula [a mensagem]", disse.
Além das faixas, o PT distribuiu pela cidade cartazes com a inscrição "2º Governo, um novo começo - Acelerar, Crescer, Incluir". Também foram impressos cerca de 1 milhão de "convites", com a programação da festa da posse.
O PT deve divulgar hoje oficialmente os gastos com as festividades. Extra-oficialmente, a estimativa do partido era de que os custos chegariam a R$ 500 mil. O PT organizará parte da festa. O restante está sob responsabilidade do cerimonial do Palácio do Planalto.
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