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11/01/2007
-
22h16
LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em Salvador
Derrotado nas últimas eleições, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), 79, não participou nesta quinta-feira da lavagem das escadarias da igreja de Nosso Senhor do Bonfim, a festa mais popular da Bahia depois do Carnaval.
Com exceção de 1999 --ano seguinte à morte do filho e deputado Luís Eduardo Magalhães--, ACM compareceu à festa nas últimas duas décadas, puxando o "pelotão dos políticos" do PFL.
Depois de caminhar oito quilômetros para chegar à igreja, o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL) tentou justificar a ausência do avô. "O senador Antonio Carlos teve outros compromissos e não compareceu neste ano", disse o parlamentar, sem citar quais atividades impediram ACM de participar dos festejos.
O senador não foi localizado em sua residência nem no seu escritório político durante a tarde --sua assessoria disse que ele viajou para o interior do Estado, mas não divulgou a cidade.
Sem ACM, o governador Jaques Wagner (PT), o prefeito João Henrique Carneiro (PDT) e o ministro Waldir Pires (Defesa) estiveram à frente do cortejo de cerca de 300 baianas. Segundo a PM, pelo menos 800 mil pessoas participaram da festa durante todo o dia.
Antes de embarcar para participar em Natal da reunião de governadores do Nordeste, Jaques Wagner confirmou que o Estado vai liberar R$ 4 milhões para a Prefeitura de Salvador montar a infra-estrutura do Carnaval --sem dinheiro e sem patrocinadores para a festa, até o momento, o prefeito João Henrique solicitou ao governador uma auxílio de R$ 6 milhões.
De acordo com Wagner, "apesar de todas as dificuldades de um governo que se inicia tendo herdado enormes dívidas e compromissos", a ajuda do Estado para a realização do Carnaval deste ano será 33% maior à concedida no ano passado.
O cortejo da festa do Senhor do Bonfim, uma tradição de mais de 250 anos, começou por volta das 9h30, logo após o ato ecumênico que reuniu católicos, espíritas, judeus e seguidores do candomblé.
Derrotado, ACM não comparece à lavagem do Bonfim
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da Agência Folha, em Salvador
Derrotado nas últimas eleições, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), 79, não participou nesta quinta-feira da lavagem das escadarias da igreja de Nosso Senhor do Bonfim, a festa mais popular da Bahia depois do Carnaval.
Com exceção de 1999 --ano seguinte à morte do filho e deputado Luís Eduardo Magalhães--, ACM compareceu à festa nas últimas duas décadas, puxando o "pelotão dos políticos" do PFL.
Depois de caminhar oito quilômetros para chegar à igreja, o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL) tentou justificar a ausência do avô. "O senador Antonio Carlos teve outros compromissos e não compareceu neste ano", disse o parlamentar, sem citar quais atividades impediram ACM de participar dos festejos.
O senador não foi localizado em sua residência nem no seu escritório político durante a tarde --sua assessoria disse que ele viajou para o interior do Estado, mas não divulgou a cidade.
Sem ACM, o governador Jaques Wagner (PT), o prefeito João Henrique Carneiro (PDT) e o ministro Waldir Pires (Defesa) estiveram à frente do cortejo de cerca de 300 baianas. Segundo a PM, pelo menos 800 mil pessoas participaram da festa durante todo o dia.
Antes de embarcar para participar em Natal da reunião de governadores do Nordeste, Jaques Wagner confirmou que o Estado vai liberar R$ 4 milhões para a Prefeitura de Salvador montar a infra-estrutura do Carnaval --sem dinheiro e sem patrocinadores para a festa, até o momento, o prefeito João Henrique solicitou ao governador uma auxílio de R$ 6 milhões.
De acordo com Wagner, "apesar de todas as dificuldades de um governo que se inicia tendo herdado enormes dívidas e compromissos", a ajuda do Estado para a realização do Carnaval deste ano será 33% maior à concedida no ano passado.
O cortejo da festa do Senhor do Bonfim, uma tradição de mais de 250 anos, começou por volta das 9h30, logo após o ato ecumênico que reuniu católicos, espíritas, judeus e seguidores do candomblé.
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