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27/01/2007
-
09h27
LEONARDO SOUZA
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A Polícia Federal indiciou ontem o senador Ney Suassuna (PMDB-PB) e a deputada Celcita Pinheiro (PFL-MT) por envolvimento com a máfia das ambulâncias. Ao todo, já são 16 congressistas indiciados pela PF nos inquéritos sobre a máfia dos sanguessugas.
Foram imputados a Suassuna e Celcita, que não foram reeleitos em 2006, os crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Eles foram ouvidos ontem pela PF. A maior parte dos outros parlamentares foi enquadrada pelos mesmos crimes atribuídos a Suassuna e Celcita.
Em novembro do ano passado, Suassuna havia sido absolvido pelo Conselho de Ética do Senado, assim como os senadores Serys Slhessarenko (PT-MT) e Magno Malta (PR-ES) --também acusados de envolvimento com a máfia.
No caso de Suassuna, o conselho substituiu, por 12 votos a 2, a pena de cassação de mandato por uma censura verbal.
Escutas telefônicas feitas pela PF com autorização judicial flagraram o então assessor de Suassuna, Marcelo de Carvalho, negociando com integrantes da máfia das ambulâncias. Foram levantadas provas de que Carvalho recebeu da quadrilha R$ 222,5 mil dos Vedoin, que chefiavam o esquema de venda de ambulâncias superfaturadas a prefeituras com recursos públicos liberados por emendas parlamentares.
Assim que as denúncias contra Carvalho foram divulgadas, Suassuna o demitiu.
Também absolvida pelo Conselho de Ética da Câmara, a deputada Celcita Pinheiro teria recebido, segundo Luiz Antonio Vedoin, dono da Planam (principal empresa da quadrilha), pelo menos R$ 50 mil para sua campanha eleitoral.
Os outros indiciados pela PF são: os petebistas Jonival Lucas (BA), Neuton Lima (SP), Edna Macedo (SP) e Nilton Capixaba (RO). Do PL: Almeida de Jesus (CE), Júnior Betão (AC) e Amauri Gasques (SP). Do PMDB: João Correia (AC) e Teté Bezerra (MT). Além de Reginaldo Germano (PP-BA), João Grandão (PT-MS), César Bandeira (sem partido, ex-PFL),Vanderlei Assis (PP-RJ) e Paulo Feijó (PSDB-RJ).
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Foram imputados a Suassuna e Celcita, que não foram reeleitos em 2006, os crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Eles foram ouvidos ontem pela PF. A maior parte dos outros parlamentares foi enquadrada pelos mesmos crimes atribuídos a Suassuna e Celcita.
Em novembro do ano passado, Suassuna havia sido absolvido pelo Conselho de Ética do Senado, assim como os senadores Serys Slhessarenko (PT-MT) e Magno Malta (PR-ES) --também acusados de envolvimento com a máfia.
No caso de Suassuna, o conselho substituiu, por 12 votos a 2, a pena de cassação de mandato por uma censura verbal.
Escutas telefônicas feitas pela PF com autorização judicial flagraram o então assessor de Suassuna, Marcelo de Carvalho, negociando com integrantes da máfia das ambulâncias. Foram levantadas provas de que Carvalho recebeu da quadrilha R$ 222,5 mil dos Vedoin, que chefiavam o esquema de venda de ambulâncias superfaturadas a prefeituras com recursos públicos liberados por emendas parlamentares.
Assim que as denúncias contra Carvalho foram divulgadas, Suassuna o demitiu.
Também absolvida pelo Conselho de Ética da Câmara, a deputada Celcita Pinheiro teria recebido, segundo Luiz Antonio Vedoin, dono da Planam (principal empresa da quadrilha), pelo menos R$ 50 mil para sua campanha eleitoral.
Os outros indiciados pela PF são: os petebistas Jonival Lucas (BA), Neuton Lima (SP), Edna Macedo (SP) e Nilton Capixaba (RO). Do PL: Almeida de Jesus (CE), Júnior Betão (AC) e Amauri Gasques (SP). Do PMDB: João Correia (AC) e Teté Bezerra (MT). Além de Reginaldo Germano (PP-BA), João Grandão (PT-MS), César Bandeira (sem partido, ex-PFL),Vanderlei Assis (PP-RJ) e Paulo Feijó (PSDB-RJ).
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