Publicidade
Publicidade
28/01/2007
-
09h45
HUDSON CORRÊA
da Agência Folha, em Campo Grande
O presidente substituto do TRE de Mato Grosso do Sul, Oswaldo Rodrigues de Melo, proibiu, sob pena de multa de R$ 50 mil, o jornal "Correio do Estado" de publicar o nome e fotos de André Puccinelli Jr., filho do governador André Puccinelli (PMDB). Anteontem, o jornal descumpriu a decisão, apesar da ameaça de multa. A proibição, criticada pela ANJ (Associação Nacional de Jornais), se refere a uma investigação da PF que envolve o nome de Puccinelli Júnior.
Ele foi indiciado pela PF sob acusação de "denunciação caluniosa", por suposto envolvimento numa acusação de crime eleitoral --considerada falsa pela PF-- contra um deputado estadual petista. Na "armação" contra o deputado Semy Ferraz (PT), em 29 de setembro, a PF encontrou no carro de um funcionário de Ferraz 27 notas de R$ 20 grampeadas a santinhos do deputado, não-reeleito. O funcionário depôs e foi liberado, pois a PF concluiu que a cena foi "forjada".
O caso corre sob segredo de Justiça e a PF não informou de que forma Puccinelli Júnior teria participado.
"A posição da ANJ é de considerar que a decisão do juiz é contra a liberdade de imprensa", disse, via assessoria, o vice-presidente da ANJ, Júlio César Mesquita.
Procurado pela Folha, Puccinelli Jr. não respondeu. Via assessoria, disse que não comentará o caso. O presidente substituto do TRE disse, via assessoria, que não comentaria a crítica da ANJ.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a liberdade de imprensa
Justiça proíbe notícias sobre filho de governador de MS
Publicidade
da Agência Folha, em Campo Grande
O presidente substituto do TRE de Mato Grosso do Sul, Oswaldo Rodrigues de Melo, proibiu, sob pena de multa de R$ 50 mil, o jornal "Correio do Estado" de publicar o nome e fotos de André Puccinelli Jr., filho do governador André Puccinelli (PMDB). Anteontem, o jornal descumpriu a decisão, apesar da ameaça de multa. A proibição, criticada pela ANJ (Associação Nacional de Jornais), se refere a uma investigação da PF que envolve o nome de Puccinelli Júnior.
Ele foi indiciado pela PF sob acusação de "denunciação caluniosa", por suposto envolvimento numa acusação de crime eleitoral --considerada falsa pela PF-- contra um deputado estadual petista. Na "armação" contra o deputado Semy Ferraz (PT), em 29 de setembro, a PF encontrou no carro de um funcionário de Ferraz 27 notas de R$ 20 grampeadas a santinhos do deputado, não-reeleito. O funcionário depôs e foi liberado, pois a PF concluiu que a cena foi "forjada".
O caso corre sob segredo de Justiça e a PF não informou de que forma Puccinelli Júnior teria participado.
"A posição da ANJ é de considerar que a decisão do juiz é contra a liberdade de imprensa", disse, via assessoria, o vice-presidente da ANJ, Júlio César Mesquita.
Procurado pela Folha, Puccinelli Jr. não respondeu. Via assessoria, disse que não comentará o caso. O presidente substituto do TRE disse, via assessoria, que não comentaria a crítica da ANJ.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice