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02/02/2007
-
10h49
SÍLVIA FREIRE
da Agência Folha
O governo de Alagoas entrou ontem com pedido de reintegração de posse do prédio da Secretaria da Educação, em Maceió, invadido há dois dias por professores estaduais em greve. Até a tarde de ontem, a Justiça não havia se manifestado.
O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) divulgou uma nota em que afirma que há interesses político-partidários na invasão.
Os professores, em greve há 16 dias, exigem o pagamento integral do reajuste salarial aprovado em 2006 e que foi suspenso por Vilela Filho.
O governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), fez uma representação ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para que seja suspensa a perícia nas urnas eletrônicas das eleições de 2006 determinada pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Alagoas.
A perícia no registro eletrônico dos votos havia sido solicitada pelo juiz eleitoral Pedro Augusto Mendonça de Araújo, relator da ação de anulação da eleição apresentada em dezembro do ano passado por João Lyra (PTB), candidato derrotado ao governo de Alagoas.
A ação de Lyra teve como base um laudo técnico, encomendado pelo candidato, que apontou supostas falhas no sistema eletrônico de votação utilizado em Alagoas na eleição de 2006. O laudo afirma que o sistema usado nas urnas eletrônicas mostrou-se falho, vulnerável e inconfiável em relação à eleição para o cargo de governador.
O advogado Adriano Soares, que representa Vilela Filho, disse que o governador não quer impedir que a perícia seja feita, mas que ela seja executada no âmbito do TSE, já que a investigação pode quebrar o sigilo do voto.
"Pedimos a suspensão da perícia em Alagoas, mas queremos que o TSE faça a perícia porque as eleições foram legítimas", disse Soares. "O registro digital do voto é a alma da eleição. Ter acesso a ele permite saber como o eleitor votou", disse Soares.
O juiz eleitoral, em seu despacho dado no último dia 24, sugere que a perícia seja feita pelo Instituto de Criminalística do Rio Grande do Sul e que a diretora da instituição indique um ou mais peritos para elaborar a investigação.
Na terça-feira, o juiz Mendonça de Araújo determinou que o governador apresentasse em 48 horas após ser notificado, prazo que termina hoje à tarde, uma defesa prévia em relação à suspeição levantada pelo então candidato.
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da Agência Folha
O governo de Alagoas entrou ontem com pedido de reintegração de posse do prédio da Secretaria da Educação, em Maceió, invadido há dois dias por professores estaduais em greve. Até a tarde de ontem, a Justiça não havia se manifestado.
O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) divulgou uma nota em que afirma que há interesses político-partidários na invasão.
Os professores, em greve há 16 dias, exigem o pagamento integral do reajuste salarial aprovado em 2006 e que foi suspenso por Vilela Filho.
O governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), fez uma representação ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para que seja suspensa a perícia nas urnas eletrônicas das eleições de 2006 determinada pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Alagoas.
A perícia no registro eletrônico dos votos havia sido solicitada pelo juiz eleitoral Pedro Augusto Mendonça de Araújo, relator da ação de anulação da eleição apresentada em dezembro do ano passado por João Lyra (PTB), candidato derrotado ao governo de Alagoas.
A ação de Lyra teve como base um laudo técnico, encomendado pelo candidato, que apontou supostas falhas no sistema eletrônico de votação utilizado em Alagoas na eleição de 2006. O laudo afirma que o sistema usado nas urnas eletrônicas mostrou-se falho, vulnerável e inconfiável em relação à eleição para o cargo de governador.
O advogado Adriano Soares, que representa Vilela Filho, disse que o governador não quer impedir que a perícia seja feita, mas que ela seja executada no âmbito do TSE, já que a investigação pode quebrar o sigilo do voto.
"Pedimos a suspensão da perícia em Alagoas, mas queremos que o TSE faça a perícia porque as eleições foram legítimas", disse Soares. "O registro digital do voto é a alma da eleição. Ter acesso a ele permite saber como o eleitor votou", disse Soares.
O juiz eleitoral, em seu despacho dado no último dia 24, sugere que a perícia seja feita pelo Instituto de Criminalística do Rio Grande do Sul e que a diretora da instituição indique um ou mais peritos para elaborar a investigação.
Na terça-feira, o juiz Mendonça de Araújo determinou que o governador apresentasse em 48 horas após ser notificado, prazo que termina hoje à tarde, uma defesa prévia em relação à suspeição levantada pelo então candidato.
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