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01/02/2007
-
22h02
HUDSON CORRÊA
da Agência Folha, em Campo Grande
Notificado a se defender em ação penal por desvio milionário na Assembléia Legislativa de Mato Grosso, o deputado José Riva (PP) voltou a assumir hoje a primeira-secretaria, cargo responsável pelas finanças da Casa.
O MPE (Ministério Público Estadual) acusa Riva de desviar R$ 100 milhões de 1998 a 2002. No período, Riva foi presidente e primeiro-secretário, função que ocupava também no ano passado.
O dinheiro, segundo o MPE, foi desviado principalmente com o uso de uma empresa de factoring de João Arcanjo Ribeiro, preso em Cuiabá sob a acusação de comandar o crime organizado. Riva é réu com Arcanjo na ação penal em que foi notificado no fim de dezembro a apresentar defesa.
Um relatório do Banco Central, segundo a Justiça Federal, aponta que a factoring de Arcanjo recebeu R$ 80.714.726, 27 da Assembléia. Factorings trocam cheques e duplicatas.
O dinheiro da Assembléia, segundo o ex-gerente de Arcanjo --Nilson Teixeira-- foi destinado a pagar dívidas de campanha eleitorais de deputados e também a quitar débitos com empresas que, segundo o MPE, apesar de aparecerem como fornecedores da Assembléia, estavam abertas em nome de "laranjas".
Entre os réus na ação penal, que incluiu o deputado estadual Humberto Bosaipo (PFL) e quatro funcionários da Assembléia, somente Arcanjo está preso porque foi condenado em 2003.
Outro lado
A versão de Riva é a de que fornecedores trocavam cheques da Assembléia na factoring de Arcanjo, ou seja, não houve repasse de dinheiro público para a empresa do comendador. A reportagem não conseguiu falar hoje com o advogado indicado pela assessoria de Riva.
Ao site de notícias "Olhar Direto", de Cuiabá, Riva disse não ter constrangimento de assumir a 1º secretaria porque é inocente e afirmou que as ações na Justiça contra ele estão sendo arquivadas.
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da Agência Folha, em Campo Grande
Notificado a se defender em ação penal por desvio milionário na Assembléia Legislativa de Mato Grosso, o deputado José Riva (PP) voltou a assumir hoje a primeira-secretaria, cargo responsável pelas finanças da Casa.
O MPE (Ministério Público Estadual) acusa Riva de desviar R$ 100 milhões de 1998 a 2002. No período, Riva foi presidente e primeiro-secretário, função que ocupava também no ano passado.
O dinheiro, segundo o MPE, foi desviado principalmente com o uso de uma empresa de factoring de João Arcanjo Ribeiro, preso em Cuiabá sob a acusação de comandar o crime organizado. Riva é réu com Arcanjo na ação penal em que foi notificado no fim de dezembro a apresentar defesa.
Um relatório do Banco Central, segundo a Justiça Federal, aponta que a factoring de Arcanjo recebeu R$ 80.714.726, 27 da Assembléia. Factorings trocam cheques e duplicatas.
O dinheiro da Assembléia, segundo o ex-gerente de Arcanjo --Nilson Teixeira-- foi destinado a pagar dívidas de campanha eleitorais de deputados e também a quitar débitos com empresas que, segundo o MPE, apesar de aparecerem como fornecedores da Assembléia, estavam abertas em nome de "laranjas".
Entre os réus na ação penal, que incluiu o deputado estadual Humberto Bosaipo (PFL) e quatro funcionários da Assembléia, somente Arcanjo está preso porque foi condenado em 2003.
Outro lado
A versão de Riva é a de que fornecedores trocavam cheques da Assembléia na factoring de Arcanjo, ou seja, não houve repasse de dinheiro público para a empresa do comendador. A reportagem não conseguiu falar hoje com o advogado indicado pela assessoria de Riva.
Ao site de notícias "Olhar Direto", de Cuiabá, Riva disse não ter constrangimento de assumir a 1º secretaria porque é inocente e afirmou que as ações na Justiça contra ele estão sendo arquivadas.
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