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05/02/2007
-
15h32
da Folha Online
O ex-ministro José Dirceu negou hoje que esteja por trás da organização de uma campanha por sua anistia. Em 2005, ele foi cassado no Congresso por suposto envolvimento no esquema do mensalão e, hoje, enfrenta inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal). Por meio de seu blog, o ex-deputado também negou que tenha pedido apoio do PT para a campanha.
O projeto da anistia ganhou destaque na imprensa após esse final de semana, quando políticos de peso dentro do PT se posicionaram publicamente pela demanda de Dirceu, como o ex-presidente Marco Aurélio Garcia, o atual presidente Ricardo Berzoini e a líder do partido no Senado, Ideli Salvatti. Eles ressaltaram que a bandeira ainda não é do PT, mas pode vir a ser. "Do ponto de vista estatutário, é só questão de apresentar a proposta para a discussão", disse Berzoini.
"Reitero que não estou organizando minha campanha de anistia. Tenho recebido apoios e apelos nesse sentido e vou viajar por todo país, aceitando convites de centenas de entidades, personalidades, militantes de esquerda, do PT e de partidos que apóiam o governo Lula, em apoio a minha anistia", escreve Dirceu, para acrescentar: "não é uma campanha do PT. Nunca discuti ou pretendi pedir o apoio institucional do PT para minha anistia, nem acho que é o caso".
Para conseguir a anistia, o primeiro passo do ex-ministro é protocolar um projeto de lei na Mesa Diretora da Câmara com o endosso de 1 milhão de assinaturas. "É evidente que eu quero provar minha inocência, já que não tive, no processo de minha cassação pela Câmara, o direito sagrado da presunção da inocência. E, no meu caso, o ônus da prova não foi do acusador, mas meu", afirma o ex-deputado.
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre o ex-ministro José Dirceu
Dirceu nega organizar campanha por sua anistia
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O ex-ministro José Dirceu negou hoje que esteja por trás da organização de uma campanha por sua anistia. Em 2005, ele foi cassado no Congresso por suposto envolvimento no esquema do mensalão e, hoje, enfrenta inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal). Por meio de seu blog, o ex-deputado também negou que tenha pedido apoio do PT para a campanha.
O projeto da anistia ganhou destaque na imprensa após esse final de semana, quando políticos de peso dentro do PT se posicionaram publicamente pela demanda de Dirceu, como o ex-presidente Marco Aurélio Garcia, o atual presidente Ricardo Berzoini e a líder do partido no Senado, Ideli Salvatti. Eles ressaltaram que a bandeira ainda não é do PT, mas pode vir a ser. "Do ponto de vista estatutário, é só questão de apresentar a proposta para a discussão", disse Berzoini.
"Reitero que não estou organizando minha campanha de anistia. Tenho recebido apoios e apelos nesse sentido e vou viajar por todo país, aceitando convites de centenas de entidades, personalidades, militantes de esquerda, do PT e de partidos que apóiam o governo Lula, em apoio a minha anistia", escreve Dirceu, para acrescentar: "não é uma campanha do PT. Nunca discuti ou pretendi pedir o apoio institucional do PT para minha anistia, nem acho que é o caso".
Para conseguir a anistia, o primeiro passo do ex-ministro é protocolar um projeto de lei na Mesa Diretora da Câmara com o endosso de 1 milhão de assinaturas. "É evidente que eu quero provar minha inocência, já que não tive, no processo de minha cassação pela Câmara, o direito sagrado da presunção da inocência. E, no meu caso, o ônus da prova não foi do acusador, mas meu", afirma o ex-deputado.
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