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06/02/2007
-
21h01
CÍNTIA ACAYABA
da Agência Folha
Manifestantes ligados a movimentos negros de Minas Gerais se reuniram nesta terça-feira na praça Rio Branco, no centro de Belo Horizonte, para protestar contra uma suposta invasão de policiais militares em um terreiro de candomblé da cidade.
Segundo os organizadores da manifestação, 200 pessoas participaram do ato; segundo a Polícia Militar, eram cerca de 20 pessoas.
De acordo com Makota Célia Gonçalves, coordenadora nacional do Cenarab (Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira), a manifestação pede "maior respeito da polícia a casas religiosas".
Na semana passada, policiais do 34º Batalhão da Polícia Militar receberam denúncia de cárcere privado no terreiro Unzo Atim Nzaze Iya Omin, no bairro Santo André, na capital mineira. Segundo Gonçalves, os policiais invadiram o terreiro armados com fuzis e "nem mostraram ou solicitaram documento algum".
"Havia crianças no momento da invasão e os policiais entraram em locais sagrados sem pedir permissão. Duvido que fariam o mesmo em uma Igreja Católica", disse Gonçalves.
A denúncia de cárcere privado não foi confirmada, pois se tratava de pessoas que espontaneamente optaram por ficar reclusas para um "recolhimento espiritual".
A tenente-coronel Luciene Albuquerque, chefe do 34º Batalhão, disse que a polícia pode entrar em locais denunciados sem a necessidade de mandados judiciais e que não houve invasão.
"Ninguém estava armado com fuzis e os policiais nem chegaram a entrar no terreiro. Apenas perguntaram, da porta, se as pessoas estavam ali por livre e espontânea vontade", disse Albuquerque.
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da Agência Folha
Manifestantes ligados a movimentos negros de Minas Gerais se reuniram nesta terça-feira na praça Rio Branco, no centro de Belo Horizonte, para protestar contra uma suposta invasão de policiais militares em um terreiro de candomblé da cidade.
Segundo os organizadores da manifestação, 200 pessoas participaram do ato; segundo a Polícia Militar, eram cerca de 20 pessoas.
De acordo com Makota Célia Gonçalves, coordenadora nacional do Cenarab (Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira), a manifestação pede "maior respeito da polícia a casas religiosas".
Na semana passada, policiais do 34º Batalhão da Polícia Militar receberam denúncia de cárcere privado no terreiro Unzo Atim Nzaze Iya Omin, no bairro Santo André, na capital mineira. Segundo Gonçalves, os policiais invadiram o terreiro armados com fuzis e "nem mostraram ou solicitaram documento algum".
"Havia crianças no momento da invasão e os policiais entraram em locais sagrados sem pedir permissão. Duvido que fariam o mesmo em uma Igreja Católica", disse Gonçalves.
A denúncia de cárcere privado não foi confirmada, pois se tratava de pessoas que espontaneamente optaram por ficar reclusas para um "recolhimento espiritual".
A tenente-coronel Luciene Albuquerque, chefe do 34º Batalhão, disse que a polícia pode entrar em locais denunciados sem a necessidade de mandados judiciais e que não houve invasão.
"Ninguém estava armado com fuzis e os policiais nem chegaram a entrar no terreiro. Apenas perguntaram, da porta, se as pessoas estavam ali por livre e espontânea vontade", disse Albuquerque.
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