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16/10/2000
-
18h54
da Folha Online
A senadora Emília Fernandes (PDT-RS) declarou hoje à tarde que não irá apoiar a candidatura do deputado federal de seu partido, Alceu Collares, à Prefeitura de Porto Alegre. Ela criticou a união de Collares com partidos _que, segundo a senadora, são "de direita"_ e disse que não pode ficar ao lado dos "algozes do povo".
Collares disputa o segundo turno com o candidato petista, Tarso Genro, e recebeu o apoio dos candidatos derrotados César Busatto (PMDB), Yeda Crusius (PSDB) e Germano Bonow (PFL), formando uma frente anti-PT na capital.
Segundo a senadora, o PT não pode ser considerado "inimigo do país" e lembrou a época em que Leonel Brizola, presidente do PDT, subiu no palanque com o candidato petista à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
A senadora disse que não fará campanha para Genro em Porto Alegre "por respeito ao partido". No entanto, Emília começa amanhã a fazer campanha para os candidatos petistas nas três cidades do interior do Estado em que há segundo turno e que o PDT está fora da disputa.
Na eleição para o governo do Estado em 1998, Emília fez campanha para o atual governador do Estado, Olívio Dutra (PT), contra o candidato do PMDB, Antônio Britto. Os votos da senadora, que ficou em terceiro lugar na eleição, foram transferidos para o petista, garantindo sua eleição. Em troca do apoio, nomes do PDT passaram a integrar o governo gaúcho.
Terceira geração
A briga pelo apoio da família Brizola na disputa pela Prefeitura de Porto Alegre chega à terceira geração. Ontem, Leonel Brizola chegou à cidade acompanhado de seus netos para dar apoio a Collares.
O filho mais velho de Brizola, José Vicente Brizola, anunciou no sábado apoio a Tarso Gerno, agravando ainda mais o racha dentro do partido. Já pediram desfiliação do PDT cerca de 90 pessoas.
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Emília Fernandes descarta apoio a Collares em Porto Alegre
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A senadora Emília Fernandes (PDT-RS) declarou hoje à tarde que não irá apoiar a candidatura do deputado federal de seu partido, Alceu Collares, à Prefeitura de Porto Alegre. Ela criticou a união de Collares com partidos _que, segundo a senadora, são "de direita"_ e disse que não pode ficar ao lado dos "algozes do povo".
Collares disputa o segundo turno com o candidato petista, Tarso Genro, e recebeu o apoio dos candidatos derrotados César Busatto (PMDB), Yeda Crusius (PSDB) e Germano Bonow (PFL), formando uma frente anti-PT na capital.
Segundo a senadora, o PT não pode ser considerado "inimigo do país" e lembrou a época em que Leonel Brizola, presidente do PDT, subiu no palanque com o candidato petista à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
A senadora disse que não fará campanha para Genro em Porto Alegre "por respeito ao partido". No entanto, Emília começa amanhã a fazer campanha para os candidatos petistas nas três cidades do interior do Estado em que há segundo turno e que o PDT está fora da disputa.
Na eleição para o governo do Estado em 1998, Emília fez campanha para o atual governador do Estado, Olívio Dutra (PT), contra o candidato do PMDB, Antônio Britto. Os votos da senadora, que ficou em terceiro lugar na eleição, foram transferidos para o petista, garantindo sua eleição. Em troca do apoio, nomes do PDT passaram a integrar o governo gaúcho.
Terceira geração
A briga pelo apoio da família Brizola na disputa pela Prefeitura de Porto Alegre chega à terceira geração. Ontem, Leonel Brizola chegou à cidade acompanhado de seus netos para dar apoio a Collares.
O filho mais velho de Brizola, José Vicente Brizola, anunciou no sábado apoio a Tarso Gerno, agravando ainda mais o racha dentro do partido. Já pediram desfiliação do PDT cerca de 90 pessoas.
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