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09/03/2007
-
17h38
KAREN CAMACHO
da Folha Online
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), que participou nesta sexta-feira do almoço em companhia dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos Estados Unidos, George W. Bush, disse que não ficou "propriamente" decepcionado com a recusa de Bush em reduzir a tarifa para o etanol brasileiro. "Não imaginava que pudesse ser diferente."
Serra disse que sugeriu ao presidente americano que o dinheiro arrecadado com a tributação sobre o etanol seja investido em pesquisas em conjunto com o Brasil. Segundo o governador, o valor varia de US$ 250 milhões a US$ 350 milhões.
Ele afirmou ainda que não houve resposta por parte de Bush e que ele ficou de pensar no assunto. "Ele considera, neste primeiro momento, trocar visitas de estudiosos", disse Serra ao justificar a negativa do presidente de reduzir as tarifas para o etanol.
O governador afirmou que os US$ 1,6 bilhão que o presidente Bush afirmou que serão investidos em pesquisas não é alto.
Serra disse que "os EUA e a União Européia estão tendo, no ponto de partida, uma postura extremamente protecionista em relação ao comércio exterior nesta matéria [importação de etanol]".
O governador também lembrou que a taxação ao etanol brasileiro supera o próprio valor do produto. "Nunca tivemos esta prática."
Serra considerou que o encontro foi positivo, embora a questão tarifária seja uma discordância entre os dois países. "Tirando a questão tarifária, nós concordamos que é bom que outros países produzam etanol porque ajuda a construir o mercado mundial. O Brasil não vai perder esta primazia. Nem a América Latina, nem a África, nem a Ásia têm condições de assumir a linha de frente."
Para o governador, os EUA não vão ser concorrentes do Brasil mesmo que cresça sua produção de etanol, já que a produção não será suficiente para dar conta da demanda do uso interno americano. "O Brasil é o principal jogador neste jogo mundial."
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Serra diz que recusa de Bush sobre tarifa do etanol já era esperada
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da Folha Online
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), que participou nesta sexta-feira do almoço em companhia dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos Estados Unidos, George W. Bush, disse que não ficou "propriamente" decepcionado com a recusa de Bush em reduzir a tarifa para o etanol brasileiro. "Não imaginava que pudesse ser diferente."
Serra disse que sugeriu ao presidente americano que o dinheiro arrecadado com a tributação sobre o etanol seja investido em pesquisas em conjunto com o Brasil. Segundo o governador, o valor varia de US$ 250 milhões a US$ 350 milhões.
Ele afirmou ainda que não houve resposta por parte de Bush e que ele ficou de pensar no assunto. "Ele considera, neste primeiro momento, trocar visitas de estudiosos", disse Serra ao justificar a negativa do presidente de reduzir as tarifas para o etanol.
O governador afirmou que os US$ 1,6 bilhão que o presidente Bush afirmou que serão investidos em pesquisas não é alto.
Serra disse que "os EUA e a União Européia estão tendo, no ponto de partida, uma postura extremamente protecionista em relação ao comércio exterior nesta matéria [importação de etanol]".
O governador também lembrou que a taxação ao etanol brasileiro supera o próprio valor do produto. "Nunca tivemos esta prática."
Serra considerou que o encontro foi positivo, embora a questão tarifária seja uma discordância entre os dois países. "Tirando a questão tarifária, nós concordamos que é bom que outros países produzam etanol porque ajuda a construir o mercado mundial. O Brasil não vai perder esta primazia. Nem a América Latina, nem a África, nem a Ásia têm condições de assumir a linha de frente."
Para o governador, os EUA não vão ser concorrentes do Brasil mesmo que cresça sua produção de etanol, já que a produção não será suficiente para dar conta da demanda do uso interno americano. "O Brasil é o principal jogador neste jogo mundial."
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