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12/03/2007 - 11h24

Lula diz acreditar em parceria com EUA na área energética

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da Folha Online

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira, durante o programa de rádio "Café com o Presidente", acreditar que a transformação do álcool combustível em commodity --quando o preço é determinado em bolsas de mercadorias-- é um caminho "irreversível".

"Eu acho que é uma questão irreversível. Na medida em que o álcool começa a ganhar corpo e começa a ser misturado na gasolina, e os países do mundo inteiro começam a se preocupar em diminuir a emissão de gás carbônico, e a mistura diminui a emissão, isso significa o quê? Isso significa que logo, logo, o álcool vai ter um preço internacional, portanto, vai ser commodity. E nós temos que ter mais responsabilidade, porque temos que, não só oferecer o álcool, mas garantir o suprimento do mercado brasileiro e do mercado internacional", disse Lula.

"Nós estamos perto de um grande acordo. Eu estou convencido de que se Estados Unidos e Brasil tiverem disposição de cumprir o protocolo que nós assinamos, estaremos dando uma virada na matriz energética mundial, na área de combustível, para os próximos 20 ou 30 anos", disse.

Lula ainda falou sobre a parceria entre Brasil e Estados Unidos na área de biocombustíveis. "Quando se trata de comércio exterior, quando se trata de parceria, quando se trata de investimento conjunto em pesquisa, há um processo de maturação. E nesse processo de maturação é que nós acreditamos que Estados Unidos e Brasil podem fazer uma parceria que possa mudar a lógica da política energética na área de combustíveis no século 21."

O presidente afirmou que vai voltar a tratar sobre a questão dos biocombustíveis e sobre a relação Brasil-EUA no final do mês, quando visitará o país. "Nós temos que levar em conta que os Estados Unidos continuam sendo nosso principal parceiro individual, do ponto de vista do comércio, e é o maior investidor individual no Brasil. Portanto, nós temos uma relação histórica. Queremos mantê-la, queremos aprimorá-la, isso sem que nós abdiquemos do nosso compromisso maior, que é todo o processo de fortalecimento do Mercosul, a constituição da Comunidade Sul-Americana de Nações e o processo de integração que estamos fazendo."

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