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17/10/2000
-
03h53
da Folha de S.Paulo
Os candidatos à Prefeitura do Rio, Luiz Paulo Conde (PFL) e Cesar Maia (PTB), não cumpriram as promessas de adotar discursos propositivos e partiram para ataques, troca de acusações e bate-boca no debate promovido ontem pela Rede Bandeirantes de TV.
Conde tem 50% e Maia 34% das intenções de voto, segundo a pesquisa Datafolha publicada domingo. Antes do debate, quando chegavam ao estúdio, Conde e Maia trocaram um aperto de mão e deram tapinhas nas costas. O clima cordial durou até o início do programa, quando Maia iniciou os ataques, dividindo suas críticas entre o atual prefeito e o governador Anthony Garotinho (PDT), principal cabo eleitoral de Conde.
Maia pôs em dúvida o caráter de Conde, dizendo que, quando era seu secretário de Urbanismo, o atual prefeito "toda noite" lhe levava um "bombonzinho com licor". "Seu caráter está sendo testado", provocou.
Num contra-ataque, Conde apelidou Maia de "trombeteiro do apocalipse" e o chamou repetidas vezes de "mentiroso" e "criador de factóides".
Mostrando um suposto documento oficial, Maia afirmou que a prefeitura não tem verba para manter o fornecimento de pão para creches. "Esse é o programa social da prefeitura: muita propaganda, muita conversa fiada, mas falta dinheiro para comprar pão."
Conde disse que o documento era falso e afirmou que Maia usa contatos na prefeitura para fabricar dossiês contra seu governo. "Não acreditem nisso, população. Vocês que frequentam as nossas creches e escolas sabem que não falta pão nem merenda."
O tema da violência na cidade foi o preferido de Maia, que o usou para atacar Garotinho. O petebista disse que os dois últimos anos de seu mandato na prefeitura (1993-1996) foram marcados pela redução da criminalidade, graças ao seu estilo de "comando". Repetiu várias vezes as palavras "autoridade" e "ordem".
"Essa maravilha toda não existia", respondeu Conde, que defendeu Garotinho, afirmando que os sequestros e roubos de carro vêm diminuindo no Rio: "Seu prazer é destratar essa cidade".
Leia mais no especial Eleições Online.
Clique aqui para ler mais sobre política na Folha Online.
No Rio, debate se resume a troca de acusações
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Os candidatos à Prefeitura do Rio, Luiz Paulo Conde (PFL) e Cesar Maia (PTB), não cumpriram as promessas de adotar discursos propositivos e partiram para ataques, troca de acusações e bate-boca no debate promovido ontem pela Rede Bandeirantes de TV.
Conde tem 50% e Maia 34% das intenções de voto, segundo a pesquisa Datafolha publicada domingo. Antes do debate, quando chegavam ao estúdio, Conde e Maia trocaram um aperto de mão e deram tapinhas nas costas. O clima cordial durou até o início do programa, quando Maia iniciou os ataques, dividindo suas críticas entre o atual prefeito e o governador Anthony Garotinho (PDT), principal cabo eleitoral de Conde.
Maia pôs em dúvida o caráter de Conde, dizendo que, quando era seu secretário de Urbanismo, o atual prefeito "toda noite" lhe levava um "bombonzinho com licor". "Seu caráter está sendo testado", provocou.
Num contra-ataque, Conde apelidou Maia de "trombeteiro do apocalipse" e o chamou repetidas vezes de "mentiroso" e "criador de factóides".
Mostrando um suposto documento oficial, Maia afirmou que a prefeitura não tem verba para manter o fornecimento de pão para creches. "Esse é o programa social da prefeitura: muita propaganda, muita conversa fiada, mas falta dinheiro para comprar pão."
Conde disse que o documento era falso e afirmou que Maia usa contatos na prefeitura para fabricar dossiês contra seu governo. "Não acreditem nisso, população. Vocês que frequentam as nossas creches e escolas sabem que não falta pão nem merenda."
O tema da violência na cidade foi o preferido de Maia, que o usou para atacar Garotinho. O petebista disse que os dois últimos anos de seu mandato na prefeitura (1993-1996) foram marcados pela redução da criminalidade, graças ao seu estilo de "comando". Repetiu várias vezes as palavras "autoridade" e "ordem".
"Essa maravilha toda não existia", respondeu Conde, que defendeu Garotinho, afirmando que os sequestros e roubos de carro vêm diminuindo no Rio: "Seu prazer é destratar essa cidade".
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