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18/03/2007 - 19h46

Eleições na Finlândia mostram guinada para centro-direita

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da France Presse, em Helsinki

A Finlândia mudou sua configuração política, passando de uma coalizão de centro-esquerda para uma de centro-direita, composta pelo partido de centro do primeiro-ministro Matti Vanhanen e a oposição conservadora, após as eleições legislativas deste domingo.

O partido de centro obteve 23,1%, o equivalente a 51 cadeiras no Parlamento, após a apuração de 100% dos votos. A conservadora Aliança Nacional alcançou 22,3% dos votos, ou seja, 50 vagas no Parlamento.

Os socialdemocratas foram os grandes derrotados do dia, aparecendo em terceiro lugar, com 21,4%, que corresponderam a 45 assentos. Desde 1962, os socialdemocratas sempre terminavam em primeiro ou segundo nas eleições.

O centro está no poder desde 2003, em uma coalizão de centro esquerda, junto com os socialdemocratas e o Partido Popular Sueco.

De acordo com o analista político da Universidade de Helsinki, Tom Moring, "era muito difícil excluir os conservadores do governo".

Nas últimas eleições legislativas, realizadas em 2003, o partido de centro ganhou por apertada margem de apenas 6.000 votos, enquanto que em 1999 os socialdemocratas venceram por 10.000.

Como é tradicional após as eleições legislativas, Vanhanen deve apresentar sua renúncia, em 28 de março, para realizar a formação de um novo governo em meados de abril. O premiê já antecipou que as negociações serão "muito difíceis".

Vanhanen, um jornalista de 51 anos, que começou seu governo em 2003, após ficar apenas dez semanas no cargo de ministro, parece destinado a se tornar o premiê mais popular na história finlandesa.

Embora seja rotulado como uma pessoa sem carisma, Vanhanen é vastamente respeitado por sua competência e seu detalhado conhecimento de diversas matérias.

O principal ponto em seu favor na campanha foi seu brilhante recorde em matéria socioeconômica. Em 2006, a Finlândia registrou um crescimento de 5,5%, o desemprego baixou de 9% a 7,5% em quatro anos, o orçamento fiscal conta com excedente e o poder aquisitivo dos finlandeses é um dos maiores na Europa.

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