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19/03/2007
-
12h16
ANDREZA MATAIS
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Dirigentes do PMDB aguardam um chamado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir quem será o substituto de deputado Odílio Balbinotti (PMDB-PR) no Ministério da Agricultura. Conforme a Folha Online apurou, a escolha deve se dar entre os deputados Waldemir Moka (MS) e Tadeu Filippelli (DF). Há outros nomes na lista, mas os dois seriam os mais fortes.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia escolhido o deputado Odílio Balbinotti (PMDB-PR), que desistiu da indicação depois que vieram à tona denúncias contra seu nome.
Ele é investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por crime de falsidade ideológica por supostamente ter usado laranjas para conseguir um empréstimo do Banco do Brasil.
O líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), que negocia com o Planalto a indicação, disse que "não há hipótese" de o PMDB perder o ministério.
"Os nomes já foram apresentados ao presidente e estamos apenas aguardando um chamado para que ele nos diga quem escolheu", afirmou. A indicação do ministro é da cota da bancada do PMDB na Câmara.
Ministeriáveis
Moka tem o apoio da bancada ruralista no Congresso. Embora não seja produtor rural, o deputado sempre esteve ligado ao setor e atua na comissão de agricultura da Casa desde 1999. No sábado à tarde, depois de anunciada a desistência de Balbinotti, Temer teria telefonado para Moka e afirmado que ele é o primeiro da lista.
A Folha Online apurou que o deputado ponderou que é adversário político do PT no Mato Grosso do Sul, controlado por José Orcírio dos Santos, o Zeca do PT. Mas disse que aceitaria o convite.
O deputado já enfrentou um processo na Justiça por ter acusado o irmão do ex-governador de se beneficiar de um processo de privatização do porto na época do governo do petista. O processo por calúnia já foi arquivado.
O nome do deputado teria ainda resistências do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Moka sempre se posicionou contra as invasões patrocinadas pelo grupo.
Já Filippelli conta com o apoio do PMDB no Distrito Federal. Ligado ao ex-governador e senador Joaquim Roriz, o deputado esteve em São Paulo neste final de semana quando teria se reunido com a cúpula do partido. Filippelli não tem atuação na área da agricultura, mas tem ampla experiência no Executivo. Ele foi secretário por sete anos e meio no governo do Distrito Federal, quando cuidou da área de obras e infra-estrutura. Por conta de sua atuação, ele também é adversário do PT no DF.
O presidente Lula ainda estaria analisando as indicações dos deputados Eunício Oliveira (CE), Fernando Diniz (MG), Valdir Colatto (SC) e Reinhold Sthepanes (PR).
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Dirigentes do PMDB aguardam um chamado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir quem será o substituto de deputado Odílio Balbinotti (PMDB-PR) no Ministério da Agricultura. Conforme a Folha Online apurou, a escolha deve se dar entre os deputados Waldemir Moka (MS) e Tadeu Filippelli (DF). Há outros nomes na lista, mas os dois seriam os mais fortes.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia escolhido o deputado Odílio Balbinotti (PMDB-PR), que desistiu da indicação depois que vieram à tona denúncias contra seu nome.
Ele é investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por crime de falsidade ideológica por supostamente ter usado laranjas para conseguir um empréstimo do Banco do Brasil.
O líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), que negocia com o Planalto a indicação, disse que "não há hipótese" de o PMDB perder o ministério.
"Os nomes já foram apresentados ao presidente e estamos apenas aguardando um chamado para que ele nos diga quem escolheu", afirmou. A indicação do ministro é da cota da bancada do PMDB na Câmara.
Ministeriáveis
Moka tem o apoio da bancada ruralista no Congresso. Embora não seja produtor rural, o deputado sempre esteve ligado ao setor e atua na comissão de agricultura da Casa desde 1999. No sábado à tarde, depois de anunciada a desistência de Balbinotti, Temer teria telefonado para Moka e afirmado que ele é o primeiro da lista.
A Folha Online apurou que o deputado ponderou que é adversário político do PT no Mato Grosso do Sul, controlado por José Orcírio dos Santos, o Zeca do PT. Mas disse que aceitaria o convite.
O deputado já enfrentou um processo na Justiça por ter acusado o irmão do ex-governador de se beneficiar de um processo de privatização do porto na época do governo do petista. O processo por calúnia já foi arquivado.
O nome do deputado teria ainda resistências do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Moka sempre se posicionou contra as invasões patrocinadas pelo grupo.
Já Filippelli conta com o apoio do PMDB no Distrito Federal. Ligado ao ex-governador e senador Joaquim Roriz, o deputado esteve em São Paulo neste final de semana quando teria se reunido com a cúpula do partido. Filippelli não tem atuação na área da agricultura, mas tem ampla experiência no Executivo. Ele foi secretário por sete anos e meio no governo do Distrito Federal, quando cuidou da área de obras e infra-estrutura. Por conta de sua atuação, ele também é adversário do PT no DF.
O presidente Lula ainda estaria analisando as indicações dos deputados Eunício Oliveira (CE), Fernando Diniz (MG), Valdir Colatto (SC) e Reinhold Sthepanes (PR).
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