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28/03/2007
-
10h13
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Como o julgamento da questão da fidelidade de filiação não estava sendo noticiado, por determinação do próprio TSE, políticos foram pegos de surpresa pela decisão ontem.
O deputado José Rocha, que trocou o PFL baiano pelo PR no início de março, disse estar chocado com a decisão, ao ser informado pela Folha. "Rapaz, que coisa, hein? Nem sei o que dizer", declarou.
O líder do PR, Luciano Castro (RR), não retornou às ligações da Folha. O PR foi a sigla que mais cresceu desde a eleição.
Líderes da base do governo na Câmara disseram-se surpresos com a decisão do TSE, mas mostraram-se otimistas com relação ao futuro das votações de matérias de interesse do governo.
"Os deputados que trocaram de partido o fizeram num esforço de estar mais próximos do governo. Creio que continuarão com o governo", disse Luiz Sergio (RJ), líder do PT.
"Essa decisão se refere a algo que estamos tentando colocar na reforma política há tempos, que é a fidelidade partidária. Abriu-se um espaço para o TSE tomar uma iniciativa de caráter legislativo."
O líder do governo na Câmara, José Múcio (PTB-PE), disse ontem à noite que não comentaria a decisão por não conhecer seu teor. "Decisão judicial não se gosta ou desgosta. Temos de respeitar". Ele disse que não havia decisão ontem sobre recorrer ou não.
"É uma ingerência. Mas mostra que estamos lerdos", disse o líder do PTB, Jovair Arantes (GO).
O tucano Antonio Carlos Pannunzio (SP) disse que "as coisas têm que ter um ponto de equilíbrio, vimos deputados que se elegeram e, antes da diplomação, já estavam em outros partidos". Ao menos sete deputados deixaram o PSDB após a eleição.
Para Miro Teixeira (RJ), líder do PDT, há dúvidas sobre a decisão. "Quem é eleito por um coligação, o mandato é do partido ou da coligação?"
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Como o julgamento da questão da fidelidade de filiação não estava sendo noticiado, por determinação do próprio TSE, políticos foram pegos de surpresa pela decisão ontem.
O deputado José Rocha, que trocou o PFL baiano pelo PR no início de março, disse estar chocado com a decisão, ao ser informado pela Folha. "Rapaz, que coisa, hein? Nem sei o que dizer", declarou.
O líder do PR, Luciano Castro (RR), não retornou às ligações da Folha. O PR foi a sigla que mais cresceu desde a eleição.
Líderes da base do governo na Câmara disseram-se surpresos com a decisão do TSE, mas mostraram-se otimistas com relação ao futuro das votações de matérias de interesse do governo.
"Os deputados que trocaram de partido o fizeram num esforço de estar mais próximos do governo. Creio que continuarão com o governo", disse Luiz Sergio (RJ), líder do PT.
"Essa decisão se refere a algo que estamos tentando colocar na reforma política há tempos, que é a fidelidade partidária. Abriu-se um espaço para o TSE tomar uma iniciativa de caráter legislativo."
O líder do governo na Câmara, José Múcio (PTB-PE), disse ontem à noite que não comentaria a decisão por não conhecer seu teor. "Decisão judicial não se gosta ou desgosta. Temos de respeitar". Ele disse que não havia decisão ontem sobre recorrer ou não.
"É uma ingerência. Mas mostra que estamos lerdos", disse o líder do PTB, Jovair Arantes (GO).
O tucano Antonio Carlos Pannunzio (SP) disse que "as coisas têm que ter um ponto de equilíbrio, vimos deputados que se elegeram e, antes da diplomação, já estavam em outros partidos". Ao menos sete deputados deixaram o PSDB após a eleição.
Para Miro Teixeira (RJ), líder do PDT, há dúvidas sobre a decisão. "Quem é eleito por um coligação, o mandato é do partido ou da coligação?"
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