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17/10/2000
-
21h20
CARLOS ALBERTO DE SOUZA
da Agência Folha, em Porto Alegre
Os candidatos à Prefeitura de Porto Alegre (RS), Tarso Genro (PT) e Alceu Collares (PDT), travaram o mais tenso dos quatro debates já realizados no segundo turno em Porto Alegre, na noite de ontem, na TV Bandeirantes. Um acusou o outro de mentir, repetindo a promessa de buscar reparação na Justiça.
Tarso acusou Collares de usar uma "tática fascista" ao explorar, na campanha, fatos relacionados à segurança pública. "Ele generaliza e culpa um partido (PT). É uma tática usada pelas pessoas que querem exercer a autoridade com violência, contra a lei, de uma maneira centralizada", aproveitando-se da "insegurança" da população. O petista acrescentou que seu oponente "propõe um governo do ódio e do rancor".
Collares, que alegou ter um programa para a área de segurança, disse que seu adversário "lava as mãos no sangue inocente das vítimas que são assassinadas nos ônibus", referindo-se à morte de um cobrador e de um menino durante assaltos recentes. Segundo Collares, o PT (também governo no Estado) "está desmontando a Brigada Militar (a PM gaúcha) e a Polícia Civil".
Tarso contestou a afirmação, assegurando que o governo estadual está investindo na PM. Ele disse que a candidatura de Collares é "irracional" e "agride" a população.
Collares acusou um clube de seguros formado por petistas para arrecadar recursos financeiros para o PT de "ilegal" e "imoral". Tarso disse que a acusação carecia de "nexo" e só se justificava como forma de o seu opositor "fugir" de questões programáticas.
Os dois candidatos se comprometeram a implantar um metrô em Porto Alegre. "Somos favoráveis ao metrô e temos condições de entrar nesse projeto", disse Tarso. Collares afirmou que a relação do PT com o governo federal _os dois são adversários políticos _ "está prejudicando o povo de Porto Alegre" nesse assunto.
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Tarso e Collares sobem tom das agressões em debate tenso
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da Agência Folha, em Porto Alegre
Os candidatos à Prefeitura de Porto Alegre (RS), Tarso Genro (PT) e Alceu Collares (PDT), travaram o mais tenso dos quatro debates já realizados no segundo turno em Porto Alegre, na noite de ontem, na TV Bandeirantes. Um acusou o outro de mentir, repetindo a promessa de buscar reparação na Justiça.
Tarso acusou Collares de usar uma "tática fascista" ao explorar, na campanha, fatos relacionados à segurança pública. "Ele generaliza e culpa um partido (PT). É uma tática usada pelas pessoas que querem exercer a autoridade com violência, contra a lei, de uma maneira centralizada", aproveitando-se da "insegurança" da população. O petista acrescentou que seu oponente "propõe um governo do ódio e do rancor".
Collares, que alegou ter um programa para a área de segurança, disse que seu adversário "lava as mãos no sangue inocente das vítimas que são assassinadas nos ônibus", referindo-se à morte de um cobrador e de um menino durante assaltos recentes. Segundo Collares, o PT (também governo no Estado) "está desmontando a Brigada Militar (a PM gaúcha) e a Polícia Civil".
Tarso contestou a afirmação, assegurando que o governo estadual está investindo na PM. Ele disse que a candidatura de Collares é "irracional" e "agride" a população.
Collares acusou um clube de seguros formado por petistas para arrecadar recursos financeiros para o PT de "ilegal" e "imoral". Tarso disse que a acusação carecia de "nexo" e só se justificava como forma de o seu opositor "fugir" de questões programáticas.
Os dois candidatos se comprometeram a implantar um metrô em Porto Alegre. "Somos favoráveis ao metrô e temos condições de entrar nesse projeto", disse Tarso. Collares afirmou que a relação do PT com o governo federal _os dois são adversários políticos _ "está prejudicando o povo de Porto Alegre" nesse assunto.
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