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12/04/2007
-
21h58
SIMONE IGLESIAS
da Agência Folha, em Porto Alegre
A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), sofreu a primeira baixa em seu secretariado. Demitido da pasta da Segurança Pública na noite de ontem, o deputado federal licenciado Enio Bacci (PDT) disse hoje não ter entendido os motivos de sua saída.
O ex-secretário responsabilizou o governo por não respaldá-lo em ações contra a corrupção dentro dos órgãos da polícia gaúcha.
A demissão de Bacci era analisada pelo governo desde o feriado de Páscoa, em razão de denúncias de recebimento de propina feitas contra ele.
Bacci negou as acusações. Disse que foram motivadas porque combateu a corrupção na secretaria. "Se alguém provar qualquer denúncia contra mim, renuncio até ao meu mandato de deputado", disse.
Yeda justificou a demissão afirmando que Bacci decidiu se afastar do governo ao expor questões internas em público.
No começo desta semana, o ex-secretário discutiu publicamente com um delegado. Houve troca de acusações relacionadas a ligações de assessores do ex-secretário com o crime organizado.
A demissão de Bacci levará à saída do PDT do governo Yeda. Os pedetistas têm sete deputados estaduais, o que reduzirá a base aliada na Assembléia Legislativa.
Yeda começou o governo com o apoio de 42 dos 55 deputados. Sem o PDT e com os constantes atritos com o partido do vice-governador, Paulo Afonso Feijó (DEM), tem agora ao seu lado 32 deputados.
O superintendente da Polícia Federal no Rio Grande do Sul, José Francisco Mallmann, foi convidado por Yeda para assumir o posto de Bacci.
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre a governadora Yeda Crusius
Governo Yeda Crusius sofre primeira baixa
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da Agência Folha, em Porto Alegre
A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), sofreu a primeira baixa em seu secretariado. Demitido da pasta da Segurança Pública na noite de ontem, o deputado federal licenciado Enio Bacci (PDT) disse hoje não ter entendido os motivos de sua saída.
O ex-secretário responsabilizou o governo por não respaldá-lo em ações contra a corrupção dentro dos órgãos da polícia gaúcha.
A demissão de Bacci era analisada pelo governo desde o feriado de Páscoa, em razão de denúncias de recebimento de propina feitas contra ele.
Bacci negou as acusações. Disse que foram motivadas porque combateu a corrupção na secretaria. "Se alguém provar qualquer denúncia contra mim, renuncio até ao meu mandato de deputado", disse.
Yeda justificou a demissão afirmando que Bacci decidiu se afastar do governo ao expor questões internas em público.
No começo desta semana, o ex-secretário discutiu publicamente com um delegado. Houve troca de acusações relacionadas a ligações de assessores do ex-secretário com o crime organizado.
A demissão de Bacci levará à saída do PDT do governo Yeda. Os pedetistas têm sete deputados estaduais, o que reduzirá a base aliada na Assembléia Legislativa.
Yeda começou o governo com o apoio de 42 dos 55 deputados. Sem o PDT e com os constantes atritos com o partido do vice-governador, Paulo Afonso Feijó (DEM), tem agora ao seu lado 32 deputados.
O superintendente da Polícia Federal no Rio Grande do Sul, José Francisco Mallmann, foi convidado por Yeda para assumir o posto de Bacci.
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