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15/04/2007
-
14h23
da Folha Online
O deputado Mão Branca (PV-BA) impetrou no STF (Supremo Tribunal Federal) mandado de segurança preventivo contra possível proibição pelo presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), do uso de chapéu na Casa Legislativa.
A Câmara adiou para esta semana o ato da Mesa Diretora que vai normatizar a vestimenta dos deputados no plenário da Casa Legislativa. Depois da polêmica criada na semana passada sobre a norma, a direção da Câmara decidiu discutir melhor a proposta antes de colocá-la em vigor.
O objetivo da medida é impedir Mão Branca de continuar freqüentando as sessões usando um chapéu de couro no estilo sertanejo --assim como impedir outros parlamentares que recorram a acessórios excêntricos no plenário.
O líder do governo na Câmara, deputado José Múcio (PTB-PE), defendeu a iniciativa da Mesa Diretora. Segundo ele, como não há restrições, "daqui a pouco a bancada dos surfistas elege um deputado e ele vai querer participar das sessões com uma prancha embaixo do braço".
"Toda Casa [Legislativa] tem um ritual, tem prerrogativas e quem quiser integrá-las têm que se submeter a essas regras. O Brasil é um continente. Se começar todo mundo a fazer manifestações culturais, não sei como vai ficar", afirmou Múcio.
O líder lembrou do ex-presidente da Câmara Ulysses Guimarães que, após ser questionado pelo então deputado índio Juruna se ele poderia se pronunciar no plenário no idioma tupi, respondeu: "o senhor pode responder na língua em que pediu votos".
Essa tese, no entanto, beneficia Mão Branca, que alega ter usado o chapéu durante toda a sua campanha eleitoral para a Câmara.
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O deputado Mão Branca (PV-BA) impetrou no STF (Supremo Tribunal Federal) mandado de segurança preventivo contra possível proibição pelo presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), do uso de chapéu na Casa Legislativa.
A Câmara adiou para esta semana o ato da Mesa Diretora que vai normatizar a vestimenta dos deputados no plenário da Casa Legislativa. Depois da polêmica criada na semana passada sobre a norma, a direção da Câmara decidiu discutir melhor a proposta antes de colocá-la em vigor.
O objetivo da medida é impedir Mão Branca de continuar freqüentando as sessões usando um chapéu de couro no estilo sertanejo --assim como impedir outros parlamentares que recorram a acessórios excêntricos no plenário.
O líder do governo na Câmara, deputado José Múcio (PTB-PE), defendeu a iniciativa da Mesa Diretora. Segundo ele, como não há restrições, "daqui a pouco a bancada dos surfistas elege um deputado e ele vai querer participar das sessões com uma prancha embaixo do braço".
"Toda Casa [Legislativa] tem um ritual, tem prerrogativas e quem quiser integrá-las têm que se submeter a essas regras. O Brasil é um continente. Se começar todo mundo a fazer manifestações culturais, não sei como vai ficar", afirmou Múcio.
O líder lembrou do ex-presidente da Câmara Ulysses Guimarães que, após ser questionado pelo então deputado índio Juruna se ele poderia se pronunciar no plenário no idioma tupi, respondeu: "o senhor pode responder na língua em que pediu votos".
Essa tese, no entanto, beneficia Mão Branca, que alega ter usado o chapéu durante toda a sua campanha eleitoral para a Câmara.
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